Tragic fate pursues the Count of Lautréamont (Isidore Lucien Ducasse) from his childhood, when, at the age of two, he witnesses the suicide of Célestine, his mother, on Christmas Eve, 1847.
Eleven years later, with epidemics and wars tearing at Uruguay, his father, the diplomat François Ducasse, puts the boy on a ship and sends him to the south of France to be educated. He suffers horrific anguish there and resists the approaches of pedophiles within the scholastic prisons of Tarbes and Pau.
At the age of eighteen, holding a baccalauréat degree and with some of his unfinished songs in hand, he takes on the pseudonym the “Count of Lautréamont” and enters the literary world of Paris and Brussels.
Rejected by publishers, the young writer abandons his studies and takes on a life of luxury at his father’s expense. When everything seems to be going well for this precocious dandy, his father, angry at his exuberant lifestyle, deserts him.
In 1870, the Franco-Prussian War breaks out and the French empire falls at the feet of Bismarck. Decadence overtakes his guardian, the banker Jean Darasse, leading both Isidore and François Ducasse into bankruptcy, and leaving the elder diplomat practically penniless in South America, a region that is also in flames.
At the age of twenty-four, without means to support himself in Room 7 on Faubourg-Montmartre Street and profoundly depressed at the carnage of bodies piling up in the streets of Paris, the young writer takes to living cloistered in his own tedium, making of literature his escape, and carrying on a daily struggle against the pernicious idea of suicide.
Will Isidore Ducasse be able to survive these tragic turns of events or will they change his life forever?
FRAGMENTO DO CANTO PRIMEIRO DE MALDOROR
Praza ao céu que o leitor, afoito e momentaneamente feroz como isto que está lendo encontre, sem se desorientar, seu caminho abrupto e selvagem, através dos pântanos desolados destas páginas sombrias e cheias de veneno; pois, a não ser que invista em sua leitura uma lógica rigorosa, e uma tensão de espírito pelo menos igual a sua desconfiança, as emanações mortais deste livro embeberão sua alma como a água ao açúcar. Não convém que qualquer um leia as páginas que vem a seguir; somente alguns conseguirão saborear este fruto amargo sem perigo. Por isso, alma tímida, antes de penetrar mais profundamente em semelhantes charnecas inexploradas, dirige teus calcanhares para trás e não para a frente. Escuta bem o que te digo: dirige teus calcanhares para trás e não para a frente, assim como os olhos de um filho que se desviam respeitosamente da contemplação augusta do rosto materno; ou melhor, como um ângulo a perder de vista de grous friorentos a meditarem muito e que, durante o inverno voam poderosamente através do silêncio sobre as velas enfunadas, na direção de um ponto determinado no horizonte, de onde subitamente, parte um vento estranho e forte, precursor da tempestade. O mais velho dos grous, que forma, solitário, a vanguarda, sacode a cabeça como uma pessoa sensata, conseqüentemente também seu bico, que ele faz estalar, e não fica satisfeito (tampouco eu, em seu lugar ficaria), enquanto seu velho pescoço, desguarnecido de plumas e contemporâneo de três gerações de grous, se agita em ondulações irritadas que pressagiam a tempestade cada vez mais próxima. Depois de, com sangue-frio, haver olhado para todos os lados repetidas vezes, com olhos que encerram a experiência, prudentemente, em primeiro lugar (pois é dele o privilégio de mostrar as plumas de sua cauda aos demais grous, inferiores em inteligência), com seu grito vigilante de melancólica sentinela, para rechaçar o inimigo comum, desvia com flexibilidade a ponta da figura geométrica (talvez seja um triângulo, mas não se vê o terceiro lado formado no espaço por essas curiosas aves migratórias), ora a bombordo, ora a estibordo, como um habilidoso capitão; e, manobrando com asas que não parecem maiores que a de um pardal, por não ser bobo, segue então por um outro caminho, filosófico e mais seguro.
FRAGMENTOS DA CRÍTICA MUNDIAL SOBRE A OBRA DE ISIDORE DUCASSE, O CONDE DE LAUTRÉAMONT
Lautréamont, tal um avantesma fiel a sua maneira invisível de aparecer, rasga a lucidez do leitor e decreta a falência da racionalidade ao se servir da lógica do absurdo para atacar com fúria a própria auteridade, que se expressa como provocação pela arte ou como sedução linguística. (Ruy Câmara)
1- Os Cantos de Maldoror e Poesias brilham com um fulgor incomparável: são as expressões de uma revelação total, que parece exceder todas as possibilidades humanas. Com ele o famoso “tudo é permitido” de Nietzche não permaneceu platônico, pretendendo significar que a melhor regra aplicável ao espírito ainda é a orgia. (André Breton)
2- Abram Lautréamont! E aí está toda a literatura virada ao avesso como um guarda chuva! Fechem Lautréamont e tudo volta ao lugar… (Francis Ponge)
3- Sua influência ao longo do século XIX foi nula, porém ele é como Rimbaud, talvez mais que Rimbaud, o padrão para aqueles que surgirão na literatura do amanhã. (André Gide)
4- A história da poesia moderna é-a de um descomedimento. (…) O astro negro de Lautréamont preside o destino de nossos maiores poetas. Lautréamont destrói para sempre a prosa francesa como discurso e demonstração e que, ao minar os fundamentos da prosa – levando até o limite a razão da sem-razão e sem-razão da razão – o poeta adolescente destrói as bases do nosso universo moral e racional. Ele, sozinho é uma rebelião. Lautréamont, a águia real, a águia negra da poesia universal. (Otávio Paz)
5- Quando se fala de alienação em Lautréamont é porque ele se separou da psicologia do seu tempo. Ele é de uma vez um precursor da psicologia abissal da qual a psicanálise é um exemplo e da psicologia postural desenvolvida por Head e Schilder. Lautréamont fez apelo a todas as forças obscuras do inconsciente… (Jean Vinchou)
6- Lautréamont era, sem dúvida, um gênio indomável para o mundo, e não mais desejável para o mundo do que Edgar Poe, Baudelaire, Gérard de Nerval ou Arthur Rimbaud. (Antonin Artaud)
7- O quadro de intoxicação beladonal não oferece certa semelhança com as fantasmagorias das quais os Cantos de Maldoror compõem o maravilhoso espetáculo? No entanto, todos podem tomar beladona, mas ninguém escreverá por isso os Cantos de Maldoror. (Maurice Heine, 1939)
8- Lautréamont, o mais deplorável, o mais dilacerante dos alienados. As litanias satânicas de As Flores do Mal, se comparadas a esse monstro de livro, assumem repentinamente um certo ar de anódina carolice. (Léon Bloy)
9- A leitura de Lautréamont é uma vertigem, na qual o círculo de fogo em cujo centro nos reencontramos, produz a impressão de um vazio em chamas ou de uma sombria e inerte plenitude. (Maurice Blanchot)
10- Os Cantos de Maldoror é uma obra primitiva e única, que não tem paralelos em nossa tradição literária, e só apresenta semelhanças com o caos da literatura oral, por exemplo, no fluxo bestial em que a imagens ainda não foram fixadas pela linguagem escrita. (J.G.M. Le Clézio)
11- Sua bibliografia é gigantesca, situando-o entre os autores mais estudados da atualidade.Depois de despertar o interesse dos simbolistas, ser admirado por vanguardistas do começo do século e adotado por surrealistas nos anos 20, acabou por tornar-se emblema da rebeldia. Provocou fascinação e espanto em autores como: Breton, Mauraux, Gide, Neruda, Ungaretti. (Cláudio Willer)
12- A loucura em Lautréamont aumentava à medida que escrevia. Prosseguindo a leitura do volume, sente-se que a consciência vai indo, indo… É uma obra demoníaca, que se desenvolve com ferocidade desordenada… Ela espanta mais do que seduz. (Remy de Gourmont)
13- O mal em Maldoror é tão evidente que a rigor é supérfluo. (Georges Bataille)
14- É o livro mais radical de toda a literatura ocidental; sem a obra de Lautréamont nossa cultura permanece incompleta e como que inacabada. É o livro mais radical de toda a literatura ocidental; sem a obra de Lautréamont nossa cultura permanece incompleta e como que inacabada. (Marcelin Pleynet)
15- A obra de Lautréamont nos aparece como uma verdadeira fenomenologia a agressão. Ela é uma agressão pura, assim como pode falar de poesia pura, uma poesia encantada pelas liberdades totais da vontade, dever-se-á ler Lautréamont como precursor. O leitor assíduo da obra ducasseana compreende que, a experiência comum, da vida comum é como toda experiência unitária, uma monomania. Viver uma vidinha simplesmente humana, seguindo uma carreira socialmente determinada, equivale mais ou menos a ser vítima de uma idéia fixa. (Gaston Bachelard)
LAUTRÉAMONT Y LA CRITICA SURRREALISTA
16- Eugène Sue, del cual sin duda Isidore Ducasse tomó, más o menos, su seudónimo y quizá también la idea primera del personaje de Maldoror; Eugène Sue, que fue una de las primeras lecturas de Apollinaire; Eugène Sue, uno de los autores más frecuentemente robados por los niños hipócritas de las bibliotecas paternas. (Louis Aragon y André Breton: “Projet pour la bibliothèque de Jacques Doucet” (febrero 1922)
17- No está hoy de moda ese esfuerzo: el autor fabrica una imagen como si hiciera juegos malabares, enseña la palma de sus manos, saluda y sale. No, Lautréamont habla solo, o dialoga con el muro, cree muy poco en la posibilidad de un lector. Una intimidad parecida al amor: la imagen semeja a un deseo y su padre retorna sobre ella, se retracta, la rehace. No ha tachado la palabra anterior. Igual que se diría del aguafuerte, tenemos los estados sucesivos de su pensamiento. Un cine cerebral. (Louis Aragon: “Les écrits nouveaux” 1922)
18- A saber si la vida del conde de Lautréamont, el invertebrado, el cerebral, estuvo alguna vez en juego. La pasión del bien llevada hasta cierto punto puede colocar a un hombre más alto que la cumbre inaccesible de la vida, en lo inaccesible. Para volver a hallar este equilibrio, esta seguridad, como lo han hecho las palabras esperanza y desesperanzadel hebreo, Lautréamont no se decidió a abandonar esa sorprendente lógica sin contradicción posible que nos muestra, con estrépito, en su correspondencia. (Paul Éluard: “A savoir”, en Littérature, nº 10 (1 mayo 1923)
19- Desde que existe hace sesenta años nos agrada reconocer en el conde de Lautréamont a una especie de precursor, de avalista, o de testigo. Ese abandono al vértigo que él ha dejado ver, algunos lo han usado a la medida de sus deseos y por ello se puede distinguir el verdadero alcance de muchas intenciones. (Paul Nougé y Camille Goemans: “Eloge de Lautréamont” (10 julio 1925).
20- Lo he dicho antes, lo moderno no se caracteriza hoy por la sorpresa. Se puede adelantar que si, por ejemplo, en la hora actual, Lautréamont continúa siendo moderno, es a causa de lo irreductible, de lo ofensivo de sus declaraciones que estallan en medio de las más bellas imágenes que existen. (Louis Aragon: “Introduction à 1930”), en La Révolution Surréaliste, nº 12 (15 diciembre 1929)
21- Por el papel principal que juega en la evolución de la poesía, quienes hemos unido nuestras vidas a su obra con todas las revelaciones que, sucesivamente, cada uno de nosotros le debemos, la figura que representa Lautréamont no me resulta cómoda al pasar fríamente su obra por la criba estrecha que metódicamente empleo. Lautréamont rebasa el problema hasta vivir vivo entre nosotros, pues para este ser fabuloso pero que nos es familiar, la poesía parece haber superado la fase de actividad del espíritu para llegar a ser verdaderamente una dictadura del espíritu. Su obra hace las veces de palanca en la evolución que ya se presenta, pues, mucho mejor que Hugo, demuestra que por una especie de magia verbal o de verbalismo encantatorio, la razón es capaz de extravío y la lógica de disolución. (Tristan Tzara: “Essai sur la situation de la poésie”, En Le Surréalisme au service de la révolution, nº 4 – diciembre 1931)
22- Ninguna imagen me parece capaz de ilustrar más “literalmente”, de una manera más delirante, a Lautréamont y en particular a Los Cantos de Maldoror, que aquella realizada hace unos setenta años por el pintor de los trágicos atavismos caníbales, de los ancestrales y terroríficos encuentros de carnes suaves, blandas y de buena calidad: aludo a Jean-François Millet, ese pintor inconmensurablemente incomprendido. Es precisamente en el mil veces famoso Angelus de Millet donde, según creo, se da la equivalencia en pintura del tan conocido y sublime “encuentro fortuito, sobre una mesa de disección, de una máquina de coser y de un paraguas”. En efecto, nada me parece que pueda ilustrar tan literalmente, de una manera tan atroz y tan hiperevidente este encuentro como la imagen obsesiva del Angelus. El Angelus es, a mi juicio, el único cuadro en el mundo que admite la presencia inmóvil, el encuentro expectante de dos seres en un medio solitario, crepuscular y mortal. (Salvador Dalí: “L’Angelus de Millet”, 1934)
23 – Los Cantos de Maldoror, he aquí una obra que no ha nacido de la observación de las demás, que no ha nacido tampoco de la observación de sí misma.
Antes de ser observada, ha sido creada.
No tiene finalidad y es una acción.
No tiene plan y es coherente.
Su lenguaje no es la expresión de un pensamiento previo.
Es la expresión de una fuerza física que, súbitamente, se hace lenguaje.
En suma, es una lengua instantánea. […]
El verbo rompiente de Lautréamont y de los surrealistas no está, pues, hecho para ser entendido en sus resplandores y sí para ser querido en su brusca decisión, en su alegría al decidir. No se puede entender su significación energética por la dicción; es necesario aceptar una inducción activa, nerviosa, probar su virilidad inducida. Un psiquismo excitado y no un psiquismo consolado, ese es el fruto de la lección de Lautréamont. (Paul Nougé: Journal 1948)
24- La poesía de Lautréamont, bella como un decreto de expropiación. […] El primero en comprender que la poesía comienza con el exceso, la desmesura, las investigaciones consideradas ilegales en el gran tam-tam ciego, hasta la incomprensible lluvia de estrellas. (Aimé Césaire: “Isidore Ducasse, comte de Lautréamont”, en Tropiques, nº 6-7 (febrero 1947)
25- No conozco ninguna obra que merezca mejor el nombre de completa que la de Lautréamont. […] Los cantos de Maldoror os engullen en océanos tempestuosos y nocturnos, en olas sangrientas, horribles, hirvientes, burlonas; en mares de oro verdegrisáceo, de amatista venenosa. (Louis Scutenaire: Mes inscriptions, 1945)
26- Os Cantos de Maldoror são os ecos de um drama da cultura. Eles deixam insensíveis os críticos literários eruditos porque, na maioria dos casos, os críticos continuam o papel do professor. (André Malraux)
ALBERT CAMUS
Lautéamont demuestra que el deseo de aparentar se disimula también en el rebelde tras la voluntad de trivialidad. En los dos casos, ya se engrandezca, ya se humille, el rebelde se ha alzado para que le reconozcan en su ser verdadero, quiere ser distinto del que es. Las basfemias y el conformismo de Lautréamont ilustran igualmente esta desdichada contradicción que se resuelve en él en la voluntad de no ser nada. Lejos de que haya en ello palinodia, como se estima generalmente, el mismo delirio de aniquilamiento explica el llamamiento de Maldoror a la gran noche original y las trivialidades laboriosas de las Poésies.
Se comprende con Lautréamont que la rebelión es adolescente. Nuestros grandes terroristas de la bomba y de la poesía salen apenas de la infancia. Los cantos de Maldoror son el libro de un colegial casi genial; su patetismo nace, justamente, de las contradicciones de un corazón niño alzado contra la creación y contra sí mismo. Como el Rimbaud de las Illuminations, lanzado contra los límites del mundo, el poeta prefiere el apocalipsis y la destrucción antes que aceptar la regla imposible que le hace lo que es en el mundo tal como es.
“Yo me presento para defender al hombre”, dice Lautréamont sin simplicidad. ¿Maldoror es, por lo tanto, el ángel de la piedad? Lo es de cierta manera, pues se compadece a sí mismo. ¿Por qué? Es lo que queda por descubrir. Pero la piedad burlada, ultrajada, inconfesable e inconfesada, lo llevará a extremos singulares. Maldoror, según sus propias palabras, ha recibido la vida como una herida y ha prohibido que el suicidio cure la cicatriz (sic). Es, como Rimbaud, el que sufre y se ha rebelado; pero retrocediendo misteriosamente hasta decir que se rebela contra lo que es, pone por delante la eterna coartada del insurgente: el amor a los hombres.
Sencillamente, el que se presenta para defender a los hombres escribe al mismo tiempo: “Muéstrame un hombre que sea bueno”. Este movimiento perpetuo es el de la rebelión nihilista. Se rebela contra la injusticia hecha a uno mismo y al hombre. Pero en el instante de lucidez en que se advierte al mismo tiempo la legitimidad de esta rebelión y su impotencia, el furor de la negación se extiende a aquello mismo que se pretendía defender. Al no poder reparar la injusticia mediante la edificiación de la justicia, se prefiere por lo menos ahogarla en una injusticia todavía más general que se confunde al fin con el aniquilamiento. “El mal que me habéis hecho es demasiado grande, demasiado grande el mal que yo os he hecho para que sea voluntario”. Para no odiarse a sí mismo habría que declararse inocente, audacia siempre imposible para el hombre solo; lo que se lo impide es que se conoce. Por lo menos, se puede declarar que todos son inocentes, aunque se les trate como culpables. Entonces, Dios es el criminal.
Desde los románticos hasta Lautréamont no hay, por lo tanto, un progreso real sino en el tono. Lautréamont resucita una vez más, con algunos perfeccionamientos, la figura del Dios de Abraham y la imagen del rebelde luciferino. Pone a Dios “en un trono formado con excrementos humanos y oro”, donde se sienta “con un orgullo idiota, el cuerpo cubierto con un sudario hecho con trapos no lavados, el que se intitula a sí mismo Creador”. “El horrible Eterno tiene figura de víbora”, “el bandido redondo” al que se ve “encender incendios en los que perecen los ancianos y los niños” rueda borracho por el arroyo, o busca en el burdel goces innobles. Dios no ha muerto, pero ha caído. Frente a la divinidad caída, Maldoror es pintado como un caballero convencional de capa negra. Es el Maldito. “No es necesario que los ojos sean testigos de la fealdad que el Ser supremo, con una sonrisa de odio poderosa, ha puesto en mí”. Ha renegado de todo, “padre, madre, Providencia, amor, ideal, a fin de no pensar ya sino en él solo”. Torturado por el orgullo, este héroe tiene todos los prestigios del petimetre metafísico: “Figura más que humana, triste como el universo, bella como el suicidio”. Lo mismo que el rebelde romántico, desesperando de la justicia divina, Maldoror se decidirá por el mal. El programa consiste en hacer sufrir y en sufrir al hacerlo. Los Chants son verdaderas letanías del mal.
En este recodo ya no se defiende tampoco a la criatura. Por el contrario, “atacar por todos los medios al hombre, este animal salvaje, y al creador…”, tal es el propósito anunciado de los Chants. Trastornado al pensar que tiene a Dios por enemigo, ebrio con la soledad potente de los grandes criminales (“yo solo contra la humanidad”), Maldoror va a lanzarse contra la creación y su autor. Los Chants exaltan “la santidad del crimen”, anuncian una serie creciente de “crímenes gloriosos”, y la estrofa 20 del canto II hasta inicia una verdadera pedagogía del crimen y de la violencia.
Un ardor tan bello es convencional en esta época. No cuesta nada. La verdadera originalidad de Lautréamont está en otra parte. Los románticos mantenían con precaución la oposición fatal entre la soledad humana y la indiferencia divina; las expresiones literarias de esta soledad eran el castillo aislado y el petimetre. Pero la obra de Lautréamont habla de un drama más profundo. Parece que esta soledad le haya sido insoportabale y que, alzado contra la creación, haya querido destruir los límites. Lejos de querer fortificar con torres almenadas al reino humano, ha querido confundir todos los reinos. Ha llevado la creación a los mares primitivos en los que la moral pierde su sentido al mismo tiempo que todos los problemas, entre ellos el espantoso, según él, de la inmortalidad del alma. No ha querido erigir una imagen espectacular del rebelde o del petimetre frente a la creación, sino confundir al hombre y al mundo en el mismo aniquilamiento. La ha emprendido con la frontera misma que separa al hombre del universo. La libertad total, la del crimen en particular, supone la destrucción de las fronteras humanas. No basta con entregar a la execración a todos los hombres y a sí mismo . Además hay que poner el reino humano al nivel de los reinos del instinto. En Lautréamont se encuentra este rechazo de la conciencia racional, esa vuelta a lo elemental que constituye una de las características de las civilizaciones rebeladas contra ellas mismas. Ya no se trata de aparentar mediante un esfuerzo obstinado de la conciencia, sino de no seguir existiendo como conciencia.
Todas las criaturas de los Chants son anfibias, porque Maldoror niega la tierra y sus limitaciones. La flora consiste en algas y hierbas marinas. El castillo de Maldoror está en el agua. Su patria es el viejo océano. El océano, símbolo doble, es al mismo tiempo el lugar del aniquilamiento y de la reconciliación. Satisface, a su manera, la sed potente de las almas reducidas a despreciarse a ellas mismas y a las demás, la sed de no ser ya. Los Chants serían, por lo tanto, nuestras Metamorfosis, donde la sonrisa antigua es sustituida por la risa de una boca cortada con navaja de afeitar, imagen de un humor frenético y rechinante. Este bestiario no puede ocultar todos los sentidos que se ha querido encontrar en él, pero revela, por lo menos, una voluntad de aniquilamiento que tiene su fuente en el centro más negro de la rebelión. El “embruteceos” pascaliano adquiere en él un sentido literal. Parecería que Lautréamont no pudo soportar la claridad fría e implacable en que hay que mantenerse para vivir. “Mi objetividad y un creador son demasiado para un cerebro”. En consecuencia, prefirió reducir la vida, y su obra, al nado fulgurante de la jibia entre una nube de tinta. El hermoso pasaje en que Maldoror se acopla en alta mar a la tintorera “con un acoplamiento largo, casto y horrible”; el relato significativo, sobre todo, en que Maldoror, transformado en pulpo, ataca al Creador, son expresiones claras de una evasión fuera de las fronteras del ser y de un atentado convulsivo contra las leyes de la naturaleza.
Quienes se ven rechazados de la patria armoniosa en la que la justicia y la pasión se equilibran finalmente, prefieren todavía a la soledad los reinos amargos en que las palabras ya no tienen sentido, en que reinan la fuerza y el instinto de criaturas ciegas. Este desafío es al mismo tiempo una modificación. La lucha con el ángel del canto II termina con la derrota y la putrefacción del ángel. Cielo y tierra se reducen y se confunden entonces en los abismos líquidos de la vida primordial. Así, el hombre-tiburón de los Chants “no había adquirido el nuevo cambio de las extremidades de los brazos y las piernas sino como castigo expiatorio de algún crimen desconocido”. Hay, en efecto, un crimen, o la ilusión de un crimen (¿es la homosexualidad?) en la vida mal conocida de Lautréamont. Ningún lector de los Chants puede dejar de pensar que a este libro le falta una Confesión de Stavroguin.
Por falta de confesión, hay que ver en las Poésies el redoblamiento de esta misteriosa voluntad de expiación. El movimiento propio de ciertas formas de rebelión, que consiste, como veremos, en restaurar la razón al término de la aventura irracional, en volver a encontrar el orden a fuerza de desorden y en cargarse voluntariamente con cadenas más pesadas todavía que aquellas de las que se ha querido librarse, está dibujado en esta obra con tal voluntad de simplificación y tal cinismo que es necesario que esta conversión tenga un sentido. A los Chants que exaltan el no absoluto sucede una teoría del sí absoluto, a la rebelión despiadada el conformismo sin matices. Esto, en la lucidez. La mejor explicación de los Chants nos la dan, en efecto, las Poésies. “La desesperación que se nutre deliberadamente con estas fantasías conduce imperturbablemente al literato a la abrogación en masa de la leyes divinas y sociales, y a la maldad teórica y práctica”: Las Poésies denuncian así “la culpabilidad de un escritor que rueda por las pendientes de la nada y se desprecia a sí mismo con gritos de alegría”. Pero el único remedio que se aplica a este mal es el conformismo metafísico: “Puesto que la poesía de la duda llega así a semejante punto de desesperación lúgubre y de maldad teórica, es radicalmente falsa; por esta razón se discute sus principios y no es necesario discutirlos” (carta a Darassé). Estas bellas razones resumen la moral del monacillo y del manual de instrucción militar. Pero el conformismo puede ser frenético y, por lo tanto, insólito. Cuando se ha exaltado la victoria del águila dañina sobre el dragón de la esperanza, se puede repetir obstinadamente que ya no se canta sino la esperanza, se puede escribir: “Con mi voz y mi solemnidad de los grandes días te recuerdo en hogares desiertos, gloriosa esperanza”, aún hay que convencer. Consolar a la humanidad, tratarla como hermano, volver a Confucio, Buda, Sócrates y Jesucristo, “moralistas que recorrían las aldeas muriéndose de hambre” (lo que es históricamente aventurado), siguen siendo los proyectos de la desesperación. Así, en el corazón del vicio, la virtud y la vida ordenada huelen a nostalgia. Pues Lautréamont rechaza la oración y Cristo no es para él sino un moralista. Lo que propone, lo que se propone, más bien, es el agnosticismo y el cumplimiento del deber. Un programa tan bello supone, por desgracia, el abandono, la dulzura de los anocheceres, un corazón sin amargura, una reflexión moderada. Lautréamont conmueve cuando escribe de pronto:”No conozco más gracia que la de haber nacido”. Pero se adivinan sus dientes apretados cuando añade: “Un espíritu imparcial la encuentra completa”. No hay espíritu imparcial ante la vida y la muerte. El rebelde, con Lautréamont, huye al desierto. Pero este desierto del conformismo es tan lúgubre como un Harrar. La inclinación a lo absoluto y el furor del aniquilamiento le esterilizan. Así como Maldoror quería la rebelión total, Lautréamont, por las mismas razones, decreta la trivialidad absoluta. El grito de la conciencia que trataba de ahogar en el océano primitivo, de confundir con los aullidos de la bestia, que en otro momento trataba de distraer con la adoración de las matemáticas, quiere ahogarlo ahora con la aplicación de un conformismo sombrío. El rebelde procura entonces hacerse sordo a ese llamamiento hacia el ser que yace también en el fondo de su rebelión. Se trata de no seguir siendo, bien sea negándose a ser lo que es, bien sea aceptando ser cualquier cosa. En ambos casos se trata de una convención ilusa. La trivialidad es también una actitud.
El conformismo es una de las tentaciones nihilistas de la rebelión que domina gran parte de nuestra historia intelectual. Muestra, en todo caso, cómo el rebelde que pasa a la acción, si olvida sus orígenes se siente tentado por el conformismo más grande. Explica, por lo tanto, el siglo XX. Lautréamont, considerado corrientemente como el chantre de la rebelión pura, anuncia, por el contrario, la afición a la servidumbre intelectual que florece en nuestro mundo. Las Poésies no son sino el prólogo de un “libro futuro”; y todos sueñan con ese libro futuro, resultado ideal de la rebelión literaria. Pero hoy día se escribe contra Lautréamont por millares de ejemplares, cumpliendo órdenes oficiales. El genio, sin duda alguna, no se separa de la trivialidad. Pero no se trata de la trivialidad ajena, de la que se propone alcanzar inútilmente, y que alcanza al creador, cuando es necesario, por medio de la policía. Se trata, para el creador, de su propia trivialidad, que está completamente por crearse. Cada genio es a la vez extraño y trivial. No es nada si es solamente lo uno o lo otro. Deberíamos recordarlo en lo que concierne a la rebelión. Ésta tiene sus petimetres y sus criados, pero no reconoce a sus hijos legítimos.
Publicado en el libro: EL HOMBRE REBELDE (Albert Camus, Losada, Buenos Aires 1989)
Lautréamont sur le Web
Lautréamont est assez bien représenté sur le Web, par des sites de tailles et de qualités assez diverses mais qui témoignent tous d’un engouement pour le poète et son oeuvre. La liste suivante, nécessairement restrictive, ne demande qu’à s’enrichir de vos découvertes…
- www.ruycamara.com.br – La Novela Cantos de Outono, de Ruy Câmara, es una recreación fantastica de su misteriosa vida, de la vida de Lautréamont. Una novela apasionante y desafiante a la vez, en la que la figura de Ducasse se torna una metáfora del dolor humano, y su genio la síntesis de un tiempo en que los valores en los que más se creía se perdieron sin dar paso a otros que los reemplazaran. Editora Record, 2003. Brézil.
- On ira surtout consulter le site franco-québecois de Michel Pierssens, sur lequel on trouvera, outre des documents, le texte intégral des œuvres complètes et une riche iconographie, une grande quantité de renvois à des sites utiles pour les ducassiens.
- Hartmut Gatzke a consacré une partie de son site ‘pataphysique à Lautréamont.
- Guy Laflèche, autre Montréalais ducassophile, s’est attaché à recenser les hispanismes dans les œuvres de Lautréamont.
- Jean-Pascal Vermersch a mis en ligne des commentaires sur les Chants, articles de synthèse, fiches thématiques, et une documentation très riche.
- Un très intéressant essai de typographie d’Alain Hurtig sur le texte des Chants. Une belle invitation au débat pour tous ceux qui veulent réfléchir à la transition du papier à l’écran.
- Le texte des Chants numérisé par François Bon pour Athena d’après l’édition de 1869. Ce même texte a aussi été mis en ligne par Jean-Baptiste Sarrodie, avec une autre interface.
- Un autre texte des Chants sur le site de Damien, un amateur de poésie.
- Encore un, d’origine inconnue, sur le site de l’association @lyon : Lautréamont est classé parmi les décadentistes…
- Une édition hypertextuelle des Poésies procurée par Roland-François Lack.
- Une traduction en espéranto des Chants par Christian Richard : incontournable…
Mais aussi :
- Le Club des Poètes réserve bien sûr une place de choix à Lautréamont.
- La sélection du Ministère des Affaires étrangères : « Je suis sale, les poux me rongent… » (Chants , IV, 4)
- De superbes illustrations dues à Luís Alves da Costa.
- Renée Pietrafesa Bonnet a composé, en 1989, Beauté magique, d’après les Chants. On peut écouter en ligne un extrait de ce morceau électroacoustique très envoûtant.
- Un autre morceau de musique inspiré par Lautréamont : la Ballade de Maldoror de François Nicolas (partitions, explications).
- Un site en anglais : une biographie, des liens, un forum de discussion, sur un site consacré à la littérature mondiale.
- Sur la page personnelle d’un amateur de poésie, biographie de Ducasse, présentation des Chants de Maldoror (influences, argument, stylistique,…) et des Poésies, postérité littéraire et critique (le tout doit… beaucoup à l’Encyclopaedia universalis). Les liens ne fonctionnent pas…
- Le collège de Rumilly présente l’auteur des Chants de Maldoror. Ducasse serait-il lu dans le secondaire ?
- Une liste de textes sur le thème « Mission et condition du poète ». Lautréamont y figure avec un extrait des Chants (I, 8) et son explication.
- Une liste de textes sur le thème du rêve, avec un extrait des Chants (V, 7) et son explication.
- Présentation d’un film underground intitulé Maldoror. Site en anglais. Le film a été présenté en 2000 en Angleterre et en Allemagne.
- Une mise en scène des Chants de Maldoror au festival d’Avignon.
- Une autre mise en scène, au Brésil. Vous pouvez télécharger sur le site, au format MP3, la musique originale écrite pour les représentations.
- La mise en scène de Marc Zammit en 1998.
- Un cours de syntaxe discursive à l’Université de Newfoundland (Canada), s’appuyant sur l’analyse des Chants.
- Un extrait de Isidore Ducasse et le comte de Lautréamont dans les Poésies, par Raoul Vaneigem. (Première édition: Bruxelles 1956), sur le site anarcho-situationniste Nothingness.
- Quatre essais de Fortunato Zocchi chez Athena : “L’Arte della Mistificazione e la Mistificazione nell’Arte di Lautréamont”, “La Similitudine nei Chants de Maldoror“, “Le Paysage dans les Chants de Maldoror“, “Il “Bestiaire” di Lautréamont”
- Un projet de comparaison entre l’œuvre de Milosz et celle de Lautréamont. A suivre…
- « Lautréamont à l’épreuve du F.L.E. », par Patrick Rebollar, communication au Congrès de la SJDF (Société japonaise de didactique du français), le 28 mai 1999.
- L’invocation aux mathématiques, sélectionnée par un amateur de poésie… et de mathématiques.
- Présentation de Lautréamont sur un site satanique (L’œil d’Elifas). C’est un peu fait… à la diable mais la page est intéressante du point de vue de la réception.
Surrealist Writers
Biographie de Ruy Câmara
L’autor de “Cantos de Outono, o romance da vida de Lautréamont”
Precursors: Lautréamont . . . Rimbaud . . . Roussel . . . Others . . . Dada . . .
Surrealists: André Breton . . . Dalí . . . dechirico . . . Desnos . . . Duchamp . . .
Leiris . . . Peret . . . Queneau . . . Édition en français (New!)
“Everything leads us to believe that there is a certain state of mind from which
life and death, the real and the imaginary, past and future, the communicable
and the incommunicable, height and depth are no longer perceived as contradictory.”
— André Breton, Second Manifesto of Surrealism (1929)
Surrealism is a movement in literature and art whose effective life is generally assigned the years 1924-1945 by historians. In 1924, André Breton’s first Manifesto of Surrealism appeared, defining the movement in philosophical and psychological terms. Its immediate predecessor was Dada, whose nihilistic reaction to rationalism and the reigning “morality” that produced World War I cleared the way for Surrealism’s positive message. (Other precursors and influences are listed below.)
Surrealism is often characterized only by its use of unusual, sometimes startling juxtapositions, by which it sought to trancend logic and habitual thinking to reveal deeper levels of meaning and unconscious associations. Thus it was instrumental in promoting Freudian and Jungian conceptions of the unconscious mind.
Throughout the 1920s and ’30s, the movement flourished and spread from its center in Paris to other countries. Breton controlled the group rather autocratically, annointing new members and expelling those with whom he disagreed, in an effort to maintain focus on what he conceived as the essential principals or the fundamental insight which Surrealism manifested (a conception which changed, to some extent, during his life).
In the early ’30s the group published a periodical entitled Surrealism at the Service of the Revolution (Le Surrealisme au service de la revolution, 1930-33). Communism appealed to many intellectuals at this time and the movement flirted briefly with Moscow; but the Soviets demanded full allegiance and the subordination of art to the purposes of “the State.” The surrealists sought absolute freedom and their aim was a profound psychological or spiritual revolution, not an attempt to change society on a merely political or economic level. (The full history of surrealist political involvement is quite complex and led to dissent and the formation of various factions within the movement.)
With the advent of World War II, many of the Parisian participants sought safety in New York, leaving Paris to the Existentialists. By the war’s end in 1945, Abstract Expressionism had superseded Surrealism as the western world’s most important active art movement. “Ab Ex” grew out of both the tradition of Abstraction (exemplified by Kandinsky) and the “automatic” branch of Surrealism (exemplified by Joan Miro and André Masson) with Roberto Matta and Arshile Gorky as key pivotal figures.
But Surrealism did not die in 1945. Though the attention of the fickle art world may have shifted away, Breton continued to expound his vision until his death in 1966, and many others have continued to produce works in the surrealist spirit to the present day. The ongoing impact of Surrealism cannot be underestimated and must be granted a distinct place in the history of literature, art and philosophy.
Precursors
Lautréamont (1846-1870)
Isidore Ducasse, the self-styled Comte de Lautréamont, was the first and foremost of Surrealism’s literary precursors, inspiring them with such unexpected juxtapositions as “the chance encounter of an umbrella and a sewing machine on an operating table.” Following the scientific advances of Darwin and Auguste Compte, Lautréamont viewed literature and art as an attempt to confront, perhaps to solve, the “problem” that man, the “sublime ape,” finds himself in the finite world and yet innately seeks after the infinite.
Born in Uruguay of French parents, Ducasse first went to Paris in 1867. It is claimed that he was murdered by Napoleon III’s secret police.
- Maldoror — Les Chants, Poésies, Lettres, Documents and other Curiosités — a site created by Michel Pierssens and Laurent Féral-Pierssens (from which the above portrait has been borrowed, with permission). (Site may be “Forbidden”.)
Arthur Rimbaud (1854-1891)
“The poet is a true Stealer of Fire.”
Symbolist author of two collections of prose poems, A Season in Hell (1873) and Illuminations (written 1875 or earlier, published 1886). At the age of 16 he condemned all French poetry as “rhymed prose” and even rejected his hero Baudelaire for being too self-consciously artistic; in his famous “lettre du voyant” (letter of the seer) he proposed “derangement of all the senses” as the first step in becoming a true poet-seer. In writing “I is another” (“JE est un autre”), Rimbaud foreshadowed the surrealist attitude toward the poet as a “modest recording machine” by proclaiming that the poet has to step aside and watch his thoughts unfold, allowing poetry to develop on its own. At the age of 21 Rimbaud declared his writing to be a failure and abandoned it in favor of real-life adventure — in his case, ill-fated and legendary. Photo courtesy Robert Daeley.
- Photograph of Rimbaud at the time of his First Communion(20k)
- Arthur Rimbaud (Meg Stein) Biography with short quotes
- Total Eclipse — Rimbaud and Verlaine is a movie based their stormy and controversial relationship.
Raymond Roussel (1877-1933)
Dandy and player of word games (and chess) whom Breton called “along with Lautréamont, the greatest hypnotist of modern times.” His poem The View (1904) foreshadowed the New Novel; two novels, Impressions of Africa (1910) and Locus Solus (1914), which he also staged at extravagant expense, and plays “The Star on the Forehead” (1924) and “The Dust of Suns” (1926) and the posthumous fragment “Documents to Serve as an Outline” (1936) employ an artificial method of composition based on phonetic distortion. Roussel is also considered a pataphysician and a precursor of “the theatre of the absurd,” and exerts a major influence on the Oulipo. His major works are in print from Atlas Press (London). A neurasthenic, he overdosed on barbiturates at the age of fifty-six.
- Locus Solus hypertext version (French)
- Death and the Labyrinth: The World of Raymond Roussel by Michel Foucault is one of the most brilliant works I have ever read!
Other Precursors
- Paul Valery (1871-1945), last of the Symbolist poets, inspired the surrealists as much by his 20-year silence as by his poetry and the story Evening with Mr. Teste. When he broke his silence with what they judged to be inferior new poems and clumsy revisions of old ones, the surrealists ejected him from their literary pantheon.
- Alfred Jarry (1873-1907), author and playwrite famous for “Ubu Roi” (1896) and his invention of Pataphysics.
- Guillaume Apollinaire (1880-1918) (French) Cubist poet, playwrite and art critic who championed the Cubists and invented the term surrealism in the preface to his play “The Breasts of Tiresias” (1917).
- Stephanie Mallarme (1842-1898) Symbolist poet exemplar.
- Pierre Reverdy (1889-1960) wrote poems, prose poems and notes on poetic theory, beginning just before the formation of the surrealist group and continuing to influence it from a distance.
- Saint-Pol Roux (1861-1940) Symbolist poet to whom Breton dedicated his first volume of poems and whom he called “the Master of the Image.”
- The Marquis de Sade (1740-1814) was prized for his atheism and his extreme openmindedness concerning the definition of love. Tiny excerpt of Sade’s Justine (French).
- One may well add Baudelaire to this list of precursors. Baudelaire (1821-1867) was a late Romantic and decadent who first read Poe in 1847 and translated a volume of his tales (1852); he also translated Thomas De Quincey. His Flowers of Evil (1857, 1861) was banned. His art criticism was among the first written; his most notable prose work was Artificial Paradises. Infamous for his abuse of alcohol, hashish, opium and other substances, he suffered his first stroke at age 39 and also suffered from syphilis. His work influenced the Parnassians, Symbolists, Impressionists, Imagists and Surrealists. Rimbaud called Baudelaire “the first seer, king of poets, a true God!” (Page with photos forthcoming at this site!)
- Poe (1809-1849) was a sort of prophet to the Symbolists and was termed by Breton “Surrealist in adventure.”
- More importantly we must add: French alchemist Nicholas Flamel (c. 1330-1417); Paracelsus (1493-1541), Giodorno Bruno (1548-1600), and the Hermetic-alchemical tradition; Hegel (1770-1831), German transcendental-idealist philosopher who popularized the dialectic; latterday magician Eliphas Levi; and pioneer psychologists Pierre Janet (1859-1947) and Freud (1856-1939). Janet opposed Freudianism and inspired Breton as a medical student but dismissed Surrealism. Freud was a cigar smoker, founder of psychoanalysis and psychodynamics, and popularizer of the concept of the unconscious. His theories were unfortunately skewed by his own neuroses and by the narrow sample of society represented by his predominantly Viennese Jewish clientele. To his credit, he recognized “the poets” as the true “discoverers” of the unconscious.
Dada
- Tristan Tzara (1896-1963) [pictured]. Romanian poet and principal of Dada in Zurich, he exported the revolution to Paris in early 1920. Dada is viewed by some historians as a tangential development of Symbolism that owed the most to Lautréamont.
- Hans/Jean Arp (1887-1966). For whom poetry and art were as natural to man as birdsong to birds or fruit to trees. Terse factoid from Mutt’s dictionary
- Francis Picabia . No known Web presence.
- Dada Productions
- Modern art movements with strong Dada influence include: Fluxus, Actionism, Oulipo, NeoDada and others with Web presences too extensive to enumerate…
André Breton (1896-1966)
“Language has been given man
that he may make surrealist use of it.”
He was called the Pope of Surrealism (as well as “A Corpse”) by his detractors; but more than anyone Breton must be credited with the founding of the surrealist movement and was a life-long champion of the cause. He was author of the Surrealist Manifestoes (1924, 1929), several small volumes of poetry (including Earthshine [Claire de Terre, 1923] and Young Cherry Trees Secured Against Hares [1946]), the novel Nadja (1928) and further surrealist “evidence”: The Magnetic Fields (1920, with Soupault — called the first surrealist book), The Communicating Vessels (1932), Mad Love (1937) and Arcanum 17 (1944, rev. 1947).
Concerning Breton’s life and work, Conversations (Entretiens, 1952) with André Parinaud and others is a revealing document, as are Anna Balakian’s insightful Surrealism: The Road to the Absolute (1959, 1970, 1986) and André Breton, Magus of Surrealism (1971) and J.H. Matthews’ 1967 study. A recent, in-depth biography by Pollizotti is considered to be factual but somewhat negatively biased.
- Breton (Kalin)
- Breton (Mutt)
- Biography (Mutt)
- What is Surrealism? (55k)
- Nadja contains a title graphic, photo, brief excerpt and a few related links.
Photographs at this site
- Breton with Soupault, Rigaut, Peret and Charchoune, Outside Max Ernst’s first exhibition in Paris, 1921
- Breton with Eluard, Benjamin Peret and Tzara, 1922
- Breton in Mexico with Diego Rivera and Trotsky, 1938
Salvador Dalí (1904-1989)
Dalí, best known (with Magritte) of the Surrealist painters, also wrote a novel, Hidden Faces (1945) and an important essay “The Conquest of the Irrational” (1935) on his paranoic-critical technique.
- The Official Website of The Salvador Dali Museum in St. Petersburg The collection amassed by industrialist A. Reynolds Morse and his wife and donated to the state of Florida. Many of Dali’s works, including in-depth analysis. Site includes an online store full of Dali Favorites. A must-see!
- The Salvador Dali museum in Paris
- The Salvador Dalí Archives, located in New York City, is a private repository of information about Salvador Dalí, established with the approval of the artist by Albert Field.
- Salvador Dali Books and Prints
- Salvador Dalí´s Home Page includes chronology, photos and scans of Dalí paintings.
- Silverstate Fine Art Dali Pages offers limited edition prints.
Giorgio de Chirico (1888-1978)
Like Dalí, de Chirico is best known for his visual work — as a Metaphysical painter who collaborated with the Surrealists — but also wrote a short novel Hebdomeros (1929) and various short prose pieces (translated by John Ashbery and reprinted by Exact Change, Cambridge, 1992).
- The Giorgio de Chirico Metaphysical Gallery
- De Chirico Artwork at The Surreal Gallery
- American Memory contains portraits of de Chirico by Carl Van Vechten (one of which is shown here, cropped).
Robert Desnos (1900-1945)
Praised by Breton for his apparent ability to fall into a trance at will and orate automatic verbage. Ousted from the movement in 1929, he turned to journalism and returned to more traditional poetic forms before his death in the war.
- Desnos (Kalin) large selection of poems in English and French; biographies with photos
- Le site Robert Desnos – mainly French
- Desnos (Mutt)
Marcel Duchamp (1887-1968)
Wrote Rrose Selavy, The Green Box and other texts, though he is best known as an artist (and chess player!). He has exerted profound influence on modern and avant garde art. He defied classification but was co-opted by Furturism and Cubism (“Nude Descending a Staircase”), dada and Surrealism.
Nadeau gives: “French. ‘Benevolent technician.’ Painter, writer, chess-player, founder of Dada in New York in 1913, external member of the surrealist group from 1924.”
Photo: Monte Carlo Share (detail), 1924.
Michel Leiris (1901-1990)
A member of the surrealist group from 1924 to 1929, he wrote one of the first surreal novels, Aurora (1927-8); also an ethnologist and anthropologist, co-editor with Bataille of Documents and with Sartre of Les Temps Modernes. Provided indispensable biographical information on, and critical studies of, Raymond Roussel.
- Michel Leiris (Kalin).
Benjamin Peret (1899 – 1959)
“This wine which is only white to make the sun come up
because the sun runs its hands through its hair.”
One of the first Parisian Dadaists and one of the founders of Surrealism, Peret has been called “the best of the Surrealist poets” and was the most admired writer within the group. He also wrote a novel, Death to the Pigs and to the Field of Glory (1923), short fiction and critical essays. In addition to his surrealist work, Peret was a dedicated Communist for most of his life and was deported from Brazil for revolutionary activity. He also translated the Mayan Book of Chilam Balam of Chumayel into French.
Photo: Peret in 1925. (Also see group photo under Breton, above.)
Raymond Queneau (1903 – ?)
Considered a precursor to the New Novelists, he wrote the novel Le chiendent (The Bark Tree) (1933) and twenty other books of poetry and prose, including the zany Zazie dans le Metro (1959), which was made into a film. He co-founded the Oulipo movement in France in 1960 with François le Lionnais (OUvroir de LIttérature POtentielle – The Workshop for Potential Literature), whose principal task is “the systematic and formal innovation of constraints for the manipulation and creation of literary text” (Stefan Sinclair). Other Oulipo writers include: Italo Calvino, Jacques Roubaud, Georges Perec, and Harry Mathews. Stefan Sinclair and Alexander Laurence have created a bilingual Oulipo site. Stefan’s Javascript version of Queneau’s poem collator is at One Hundred Thousand Billion Poems (in English).
These are only my favorites, but there were and are many other excellent Surrealist Writers, including: Louis Aragon, Rene Daumal, Paul Eluard, Jacques Prevert, those listed below and others…
Other Surrealist Writer Sites
- Antonin Artaud and the Sense
- Walter Benjamin Research Syndicate
- Leonora Carrington (b. 1917), member of the surrealist group from 1938.
- Leonora Carrington – a site by her son Pablo Weisz-Carrington.
- David Gascoyne (b. 1916) English poet whose translations introduced the French surrealists to the English-speaking world in the 1930’s and 40’s. Considered a member 1926-39.
- Philip Lamantia (b. 1927) American poet who associated with the surrealists and inspired the Beat poets.
- Kenneth Patchen (1911-1972) has been provocatively called “the only true American surrealist.” (No known links.)
Other Surrealist & Related Sites
- Bohemian Ink has pages dedicated to “underground” contemporary writers.
- Le Groupe de Paris du Mouvement Surréaliste is a contemporary French group.
- Infosurr: Actualités du surréalisme et de ses alentours (Paris)
- Magnetic Fields — home of Aesthetic Automatism, ARTlab, EAR de Jour (a Journal of Enactive Aesthetics Research Blue Feathers), Surrealists in Minnesota, etc.
- No More Words: A Non-Glossary (referenced above as Mutt), dictionary or encyclopedia of “terse factoids” and a few short excerpts covering all the major Surrealists.
- La Page Oulipo is another Oulipo site, created by Bill Allombert, Estelle Souche and Philippe Bruhat (French).
- Surrealism and its perspectives referring to Duchamp, perception, philosophy and imagination in general by Evi Moechel and Pierre Petiot.
- The Universe (which others call the library) – (Todd Sanders, referenced above as Kalin) Covers all the major surrealists with links to some original illustrated texts.
Surrealist Art Sites
Institutions and Organizations
- Surrealist Art at the Louvre WebMuseum.
- The Surreal Gallery is a graphically rewarding sight.
Surrealism is alive and well…
Written and maintained by Alan Gullette. Email: alang@creative.net.
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Last updated March 31, 2001
REMINISCENCES OF PAUL LESPES
Interview by François Alicot, Mecure de France, 1 January 1928
taken from Alexis Lykiard’s
‘Maldoror and the complete works
of the Comte de Lautréamont’
with kind permission.
M. Paul Lespes, who was his schoolfellow at the Pau lycée, has retained a very clear recollection of Isidore Ducasse. I wanted to interview him in order to add to our knowledge of the author and his intellectual development and work an almost equally clear contribution dealing with Ducasse’s early background and residence in France. “I knew Ducasse at the Pau lycée in 1864,” he told me. “He was with Minvielle and me in the fifth form, and in the same study. I can see him now, a tall thin young man, slightly round-shouldered, with a pale complexion, long hair falling across his forehead, his voice shrill. There was nothing attractive in his features. He was usually cheerless and taciturn, withdrawn. Once or twice he talked to me in a lively manner about overseas countries where life was fee and happy. In the classroom he would often spend whole hours, elbows propped on his desk, head in hads, and eyes staring at a textbook he just wasn’t reading: you could see he was deep in reverie. I, like my friend Minvielle, thought he was homesick and that it would be best if his parents recalled him to Montevideo. In class he sometimes seemed keenly interested in the teaching of Gustave Hinstin, a brilliant classics master and ex-student of the School of Athens. He greatly enjoyed Racine and Corneille, and Sophocles’s Oedipus Rex in particular. The scene where Oedipus, having finally learnt the terrible truth, utters cries of anguish and with his eyes torn out curses his destiny, seemed to him very fine. But still he regretted that Jocasta hadn’t crowned the tragic horror by committing suicide on stage! He admired Edgar Poe whose stories he had read even before admission to the school. In fact I saw him with a poetry book, Théophile Gautier’s Albertus, which I believe Georges Minvielle passed on to him. At school we reckoned him an odd, dreamy character, but basically a good sort, not above the average standard then, probably because of being behind with his work. One day he showed me some verses of his own. As far as I in my inexperience could judge, the rhythm seemed a bit bizarre to me and the meaning obscure. Ducasse had a special aversion to Latin verse. One day Hinstin made us translate into hexameters the passage about the pelican from de Musset’s Rolla. Ducasse, who was sitting behind me on the highest bench in the class, grumbled to me in a whisper about the choice of such a subject. The next day Hinstin compared the two best papers with those of the pupils from the Lille lycée where he had recently taught classics. Ducasse vehemently expressed his irritation: – Why all this? he said to me. It’s enough to put one off Latin. I think there were things he didn’t want to understand, so as to lose none of his aversions and scorn. He often complained to me of painful migranes which, as he himself recognised, were not without influence upon his mind and temperament. At the height of summer the pupils would go swimming in the river at Bois-Louis. That was a treat for Ducasse, an excellent swimmer. He told me one day: – I really should cool my aching head more often in this spring water. |
All these details aren’t very interesting, but there is one recollection I think I should mention. In 1864, towards the end of the school year, Hinstin, who had often previously rebuked Ducasse for what he called his extravagances of thought and style, read out an essay by my schoolmate. The first sentences, very solemn, made him laugh to begin with but soon he grew angry. Ducasse had not changed the style but weirdly exaggerated it. Never before had he given his frantic imagination such free rein. NOt one sentence whose content, comprising piled-up images and incomprehensible metaphors, wasn’t further obscured by verbal inventions and turns of style that didn’t always conform to syntax. Hinstin, an uncompromising classicist whose subtle critical sense never overlooked a single error of taste, took this for a sort of challenge against classical education, a bad joke at the teacher’s expense. Contrary to his usual indulgence, he put Ducasse on detention. This punishment hurt our schoolfellow deeply; he complained bitterly about it to me and my friend Georges Minvielle. We did not try to make him understand that he’d greatly overstepped the mark. Neither in the fifth nor sixth forms to my knowledge did Ducasse show any special talent for mathematics and geometry, whose enchanting beauty he enthusiastically celebrates in Les Chants de Maldoror. But he had a distinct liking for natural history. The animal world greatly excited his curiosity. I saw him for a long time admiring a bright red beetle which he had found in the lycée grounds during the midday break. Knowing that Minvielle and I were shooting types born and bred, he would sometimes ask us about the habits and haunts of different Pyrenean birds and for details about their flight. He had a flair for keen observation. So I wan’t surprised to read at the start of the first and fifth Chants the remarkable descriptions of the flight of the cranes and especially of the starlings, which he’d studied carefully. I haven’t seen Ducasse again since I left shcool in 1865. But a few years later in Bayonne I received Les Chants de Maldoror. Doubtless that was a copy of the first edition of 1868. No dedication. But the style, the strange ideas, clashing together at times as if in a free-for-all, led me to suppose that the author was none other than my former schoolfellow. Minvielle told me that he too had received a copy no doubt sent by Ducasse.” I asked M Lepes if Les Chants de Maldoror weren’t partly the product of a wish to play a schoolboy prank, if they were not a hoax. “i don’t think so,” he replied.“At school Ducasse saw more of me and Georges Minvielle than of other pupils. Yet his stand-offish attitude, if I may use this phrase, a sort of heavy condescension and a tendency to consider himself a being apart, the obscure questions he would fire at us point-blank and by which we were completely embarrassed, his ideas, his extravagance of style which our excellent teacher Hinstin used to single out, and lastly the irritation he sometimes displayed without due cause, all these eccentricities led us to believe that he wasn’t quite right in the head. |
His own brand of madness revealed itself definitively in a French essay in which with a dreadful profusion of adjectives he’d seized the opportunity of accumulating the most horrible images of death. It was nothing but broken bones, entrails hanging out, bleeding or mangled flesh. It was the memory of this composition some years later that made me recognise the author of Les Chants de Maldoror although Ducasse had never mentioned any poetic inclinations to me. Minvielle and I, and other schoolfriends too, were sure Hinstin was wrong to put Ducasse on detention for his essay. It wasn’t a silly joke at the teacher’s expense. Ducasse was deeply hurt by Hinstin’s reproaches an this punishment. I believe he was convinced he had written an excellent essay full of original ideas and fine turns of phrase. Or course if you set Les Chants de Maldoror beside the Poésies, you might infer that Ducasse hasn’t been sincere. But if as I believe, he was sincere at school, why not later, when striving to become a prose poet, and when in a sort of imaginative delirium he persuaded himself perhaps that thorugh the image of relish for the horrible he might lead souls deterred from virtue and hope back toward the good? At school we thought Ducasse a good fellow but a little, how shall I say, cracked. He wasn’t without morals; there was nothing sadistic about him. I well remember the humourous opinion held by my friend George Minvielle, a very witty, pleasant man, himself something of a poet; we had each received a copy of the first edition of Maldoror. ‘Remember that essay of his?’ he said. ‘He had a screw loose but now it’s looser!!!'”For M. Lepes it’s not hard to discern Ducasse’s influences. These are, apart from the classics and Gautier as mentioned, Shakespeare, Shelley “whom he enjoyed” (for Ducasse spoke English well and probably, like all South Americans, Spanish) and especially Byron, certainly his greatest inspiration.“Do you think,” I asked M. Lespes finally, ” that as M. Soupault says in the preface to the latest edition of Maldoror there may be a likeness between your schoolmate and the revolutionary agitator depicted by Jules Valles in The Insurgent?” “All I can say to that is that the Ducasse I knew used to express himself with difficulty more often than not and sometimes with a sort of nervous rapidity. He definitely was no orator capable of rousing the masses, and never at school talked politics and social revolution. Valles’s picture of the agitator Ducasse doesn’t seem to me a perfect resemblance although it does recall some of my schoolfellow’s physical characteristics. The latter did not splay out his arms and legs, and his hair was brown rather than red. That’s a far cry from the orator who ‘gravely climbed the steps of the dais, rolling his eyes, knitting his brows, the three saffron wisps of his goatee alertly bristling…” Lacroix, the publisher of Les Chants de Maldoror, had previously described him thus: “He was a tall beardless young man, nervous, neat and hardworking.” |
Bibliographie de Lautréamont
Amiot (Anne-Marie) : L’Aventure infernale de trois Orphées modernes ; in Faisant (Claude) (préfacier) : Hommage à Claude Digeon ; Paris ; Belles Lettres ; Publications de la Faculté des Lettres et Sciences Humaines de Nice ; n° 36 ; 1987 ; 313 p. ; [MLA 1996]
Amiot (Anne-Marie) : Le plagiat, soleil noir de l’écriture ; Europe ; Aragon romancier ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1989 ; volume 67 ; n° 717-718 ; p. 14-26, 45 notes ; Le plagiat pose la question de l’apport à l’invention et de l’invention elle-même. Grâce au collage (dès 1921), Aragon découvre et utilise méthodiquement les possibilités infinies de production de texte ; il réinvente le roman. La conception de l’écriture comme réécriture ; [Francis 96]
Anthologie de la Nouvelle Poésie Française ; Aux Editions du Sagittaire (Chez Simon Kra) ; Paris ; 1924 ; [Library Inventory Report 1995]
Aragon (Louis) : Lautréamont et nous ; Pin-Balma (Haute-Garonne) ; Sables ; 1992 ; 98 p. ; 21 x 17 cm ; 2-907530-16-X ; La rencontre d’Aragon avec l’œuvre de Lautréamont. Sa rencontre avec André Breton et la naissance du surréalisme à l’ombre d’Isidore Ducasse ; [Electre 1996] ; [BN 1996 [16-Z-33052]
Arroyo (Md) : [Compte rendu en espagnol de Les Chants de Maldoror, Bruxelles, Apollo, 1984] ; Goya Madrid ; Espagne ; 1984 ; N° 181-182 ; p. 126-127 ; Les 77 illustrations de René Magritte. Reédition ; [Francis 96]
Ashbery (John) : Hotel Lautreamont ; Alfred A. Knopf Incorporated ; 1992 ; 240 p. ; 0-679-41512-2 ; [InPrint 1995]
Austin (Guy) : “Saisissant le conte”: Lautréamont Seizes Upon Soulie’s Le Maître d’école ; French Studies Bulletin: A Quarterly Supplement ; Nottingham (G.-B.) ; 1991 ; Summer, 39, 14-17 ; [MLA 1996]
Avni (Ora) : Breton et l’idéologie, machine à coudre-parapluie ; Littérature Paris ; Poésie ; France ; 1983 ; n° 51 ; p. 15-27 ; Aveugle à son idéologie, Breton a établi le programme du surréalisme plutôt que sa théorie, son manifeste plutôt que son travail ; [Francis 96]
Avni (Ora) : La (Més)aventure d’une figure: Un accouplement long, chaste et hideux ; Romanic Review ; New York ; 1982 ; Janvier, 73:1 ; p. 67-79 ; [MLA 1996]
Avni (Ora) : Tics, tics et tics, figures, syllogismes, récit dans Les Chants de Maldoror ; Klincksieck ; 1985 ; 186 p. ; 23 x 15 cm ; French forum monographs ; 54 ; 2-252-02495-X ; Une lecture dont l’enjeu consistera à se démarquer de la lettre sans céder à la tentation de la paraphrase ; [Electre 1996] ; [MLA 1996] ISBN ? : 0-917058-54-2 ; [InPrint 1995]
Bachelard (Gaston) : Lautréamont ; 10e éd. ; Paris ; Corti ; 1986 ; 156 p. ; 2-7143-0124-X ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [16-Z-27533] ; 9e édition ; 1983 ; [Library Inventory Report 1995] ; traduction américaine de Robert S. Dupree ; Essays by James Hillman and Robert S. Dupree. Foreward by Joanne H. Stroud ; Dallas Institute Publications ; Dallas ; 1986 ; 150 p. ; 0-911005-08-0 ; [InPrint 1995] ; traduction espagnole d’Angelina Martin Del Campo ; FCE ; Breviaros del Fondo de Cultura Economica, n° 415 ; Mexico ; 1986 ; [Library Inventory Report 1995] ; 1939 [Edition Daniel Oster]
Baudoin (Edmond) : Les chants de Maldoror, d’après Lautréamont ; ill. Baudoin ; Nice ; Z’éditions ; 1994 ; 63 p. : ill. ; 30 x 21 cm ; 2-87720-133-3 ; Un cri d’une puissance terrible comme jeté au visage du monde. Les deux premiers chants illustrés par Baudoin ; [Electre 1996]
Béguin (E) : La notion critique de réécriture chez Aragon : I. La filière d’Isidore Ducasse ; In : Recherches croisées Aragon/ Elsa Triolet. 4 ; France : Université de Franche-Comté. Groupe de recherches en linguistique et sémiotique (GRELIS), Besançon France : Centre national de la recherche scientifique (CNRS). Groupe de recherche sur Aragon et Elsa Triolet, Aix-en-Provence France : Centre national de la recherche scientifique (CNRS). Fonds d’archives Elsa Triolet-Aragon, Paris ; Paris : Les Belles-Lettres ; Annales littéraires de l’université de Besançon ; 472 ; Linguistique et sémiotique ; 17 ; France ; ISBN 2-251- 60472-3 ; 1992 ; p. 119-146, notes ; L’analyse d’un article de 1930 : ” Contribution à l’avortement des études maldororiennes ” est l’occasion d’une première explicitation du sens que prend chez Aragon la notion de réécriture. La spécificité de cette conception s’enracine dans le débat avec Breton autour de l’énigme des ” Poésies “. Ce débat, qui précède et éclaire la rupture d’A. avec les surréalistes, conditionne le sens particulier que prend ici la notion de réécriture et permet de situer la réflexion théorique dont elle est l’objet dans la perspective d’une conception dialogique de l’écriture ; [Francis 96]
Benchelah (Ac) : Entre Bachelard et Lautréamont, une rencontre ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 98-104, 42 notes ; Bachelard, lecteur de Lautréamont ; [Francis 96]
Bernard (Suzanne) : Le poème en prose de Baudelaire à nos jours ; Paris ; Nizet ; 1959 [Edition Daniel Oster]
Bertozzi (G A) : Lautréamont et les surréalistes ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 86-93 ; [Francis 96]
Bisarre (Evelyne) & Touraille (Guy) & Joris (Mireille) & Ducasse (Jean-Frederic) & Payelle (Jacqueline) & Thebert (Claude) : Blaise Cendrars: Trente-neuvième spectacle du Théâtre Populaire Romand ; (vwa) ; La Chaux-de-Fonds (Suisse) ; 1985 ; Automne, 6-7, p. 123-163 ; [MLA 1996]
Blanchot (Maurice) & Gracq (Julien) & Le Clézio (Jean-Marie Gustave) : Sur Lautréamont ; Bruxelles ; Complexe ; 1987 ; 133 p. ; 18 x 12 cm ; couv. ill. en coul.;Le Regard littéraire n°16 ; 2-87027-216-2 ; [Electre 1996] [BN 1996 Impr. [16-Z-28241 (16)]
Blanchot (Maurice) : Lautréamont et Sade ; Nouv. éd. ; Paris ; Minuit ; 1949 ; 384 p. ; Arguments n°19 ; 2-7073-0124-8 ; [Electre 1996] ; réédition 1973; 188 p. ; 22 cm ; [BN 1996 Impr. [8-Z-44479]
Bloy (Léon) : Le cabanon de Prométhée
Bonnet (Marguerite) : Lautréamont et Michelet ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; octobre-décembre 1964
Bonnet (Marguerite) : Sur Lautréamont et Georges Dazet ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; mai-juin 1974 ; p. 392-401 ; Dazet se trouvait probablement à Paris en 1868-69
Bouché (Claude) : Lautréamont : du lieu commun à la parodie ; Paris ; Larousse ; 1974 ;253 p. ; 17 cm ;Collection Thèmes et textes ; Bibliogr. p. 251 à 253;ISBN 2-03-035024-9;[BN 1996 Impr. [16-Z-14804 (25)] ; [Library Inventory Report 1995]
Breton (André) : Manifestes du Surréalisme
Breton (André) : Les Pas perdus
Breton (André) : Anthologie de L’Humour Noir ; Editions du Sagittaire ; Paris ; 1940 ; [Library Inventory Report 1995]
Breton, Eluard, Dali, Char, Crevel, Tzara, Hugnet : Petite Anthologie Poétique du Surréalisme ; Editions Jeanne Bucher ; Paris ; 1934 ; [Library Inventory Report 1995]
Brossart (R) : L’écrit de vampire ; Annales de Normandie Caen ; France ; 1984 ; volume 34 ; n° 3 ; spéc. ; p. 277-290 ; Le texte de Barbey, très comparable à celui de Lautréamont, vampirise l’auteur et le lecteur tout à la fois. Automutilation et autopunition y sont inséparables ; [Francis 96]
Buisine (Alain) & Corsetti (Jean-Paul) & Giusto (Jean-Pierre) & alii : Sur Lautréamont ; CAMELIA, Centre d’analyse du message littéraire et artistique ; Valenciennes ; Presses universitaires de Valenciennes ; 1994 ; 183 p. ; 23 cm ; Parcours ; ISBN 2-905725-06-0 ; [BN 1996 Impr. [8-Z-63013]
Buisine (Alain) & Corsetti (Jean-Paul) & Giusto (Jean-Pierre) & al. : Sur Lautréamont ; publ. Centre d’analyse du message littéraire et artistique (Camelia) ; Presses universitaires de Valenciennes ; 1994 ; 183 p. ; 23 x 15 cm ; Parcours ; 2-905725-06-0 ; Six études sur Isidore Ducasse, comte de Lautréamont, où s’affirme une préoccupation existentielle ; [Electre 1996]
Bulteau (Michel) : Poésie, 1966-1972 ; Paris ; la Différence ; 1993 ; 2-7291-0970-6 ; Réédition des introuvables de M. Bulteau, permettant de vérifier l’absolue nouveauté de l’écriture d’un jeune homme qui a su très tôt prendre ses distances avec le surréalisme et la beat generation. Pour lui, la poésie n’est pas coupée de la vie ; il a toujours été hanté par la vérité pratique dont parlait Lautréamont ; [Electre 1996]
Bürger (Peter) : La prose de la modernité ; collab. Christa Bürger ; trad. de l’allemand et préf. Marc Jimenez ; Paris ; Klincksieck ; 1995 ; 419 p. ; 24 x 16 cm ; Esthétique ; 58 ; Bibliogr. ; 2-252-02957-9 ; C’est pour éclairer les contradictions de la modernité et élaborer une connaissance littéraire que l’auteur analyse des écrivains de l’époque moderne comme Lautréamont, Baudelaire, Rimbaud, Flaubert, Mallarmé, Zola, Valéry, Proust, Artaud, F. Schlegel, Kleist, Heine, Hoffmannsthal, Kafka, Musil… Tous ont eu conscience des ambiguïtés de leur temps ; [Electre 1996]
Butor (Michel) : Répertoire IV ; éditions de Minuit ; collection ” Critique ” ; 1974 ; ” Lautréamont court métrage “, p. 245-257 ; Synopsis d’un véritable court-métrage, à partir d’un texte extrait de Lautréamont
Cahiers Lautréamont : bulletin de l’Association des amis passés, présents et futurs d’Isidore Ducasse ; N° 1/2 (1987, 1er semest) ; Paris (30 bis av. de Suffren, 75015) : AAPPFID, 1987 ; 30 cm ; Tiré à 150 exemplaires ; [BN 1996 Per. [4-Z-10708]
Camus (Albert) : L’Homme révolté
Capretz (Pierre): Quelques sources de Lautréamont ; thèse (dactylographiée) ; Sorbonne ; Paris ; 1950 ; 220 p
Caradec (François) [avec la collaboration d’Albano Rodríguez] : Isidore Ducasse, comte de Lautréamont ; Paris ; Gallimard ; 1975 ; 384 p. ; 18 x 11 cm ; Idées n°330 ; Bibliographie p. 379-380 ; Index ; 2-07-035330-3 ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [16-R-9867 (330)] ; Première édition : Paris ; La Table ronde ; 1970; 20 cm ; 264 p. ; [BN 1996 Impr. [16-G-3355 (6)] ; Numerous photographic reproductions throughout ; [Library Inventory Report 1995]
Castex (Pierre-Georges) : Le Conte fantastique en France ; Paris ; Corti ; 1962
Césaire (Aimé) : Discours sur le colonialisme ; Présence africaine ; 1955
Charles (Michel) : Eléments d’une rhétorique d’Isidore Ducasse ; N.N.R.F. ; janvier 1971
Corrouges (Michel) : Les Machines pataphysiques de Maldoror et leurs groupes de transformation ; L’Esprit Créateur ; Baton Rouge (USA) ; 1986 ; Winter, 26:4 ; p. 16-25 ; [MLA 1996]
Corsetti (Jean-Paul) : De l’image au chant : la voie étroite ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 31-41, 13 notes ; En exilant l’image comme illusion d’optique, Lautréamont nous livre une image qui donne à entendre, une ” image-chant ” ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Costa (Linda-Santos) : Maldamor, Maldoror… ; Jornal de Letras, Artes and Ideias ; Lisbonne ; 1988 ; Déc. 20-26 ; 8:337 ; p. 23 ; [MLA 1996]
Croquette (Bernard) : Le (contre) Pascal d’Isidore Ducasse ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; mai-juin 1974 ; p. 447-455 ; Isidore Ducasse, dans ses Poésies, a ” corrigé ” — entre autres — un certain nombre de fragments des Pensées. L’étude des énoncés ainsi obtenus (dont les recherches récentes sur l’intertextualité ont montré l’importance) suppose nécessairement une lecture simultanée de Pascal. […] déterminer l’édition des Pensées dont s’est servi Ducasse, et de fournir à l’analyse du travail de réécriture qu’il a opéré des bases plus sûres ; [résumé de la RHLF]
D’Ambrosio-Griffith (Gloria-Rosa) : Text, Intertext, Vortex (T): Les Chants de Maldoror and Intertextuality ; Dissertation Abstracts International, Ann Arbor, MI (DAI) ; 1988 ; May, 48:11, 2888A ; [MLA 1996]
Dalmas (A) : L’oiseau du temps. Léon Bloy, Lautréamont, Magritte ; Nouveau Commerce (Le) ; France ; ISSN 0550-1326 ; 1988 ; n° 71-72 ; p. 61-72 ; Intérêt de Bloy pour un auteur qui a su s’affranchir des règles de l’harmonieux et du vrai, et aussi pour son inconscience prophétique. C’est la fissure entre le verbe et la pensée dont Magritte retiendra l’influence ; [Francis 96]
David (Sylvain-Christian) : Isidore Lautréamont ; Paris ; Seghers ; 1992 ; 20 x 14 cm ; Mots ; 2-232-10409-5 ; Plus qu’une biographie, c’est un essai littéraire vivant et érudit sur l’homme et son œuvre ; [Electre 1996] ; première édition : Paris ; Seghers ; 1991 ; 288 p. ; couv. ill. ; 20 cm. ; Mots ; ISBN 2-232-10409-5 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-32269]
De Haes (Frans) : Images de Lautréamont. Histoire d’une renommée et état de la question ; Gembloux (Belgique) ; Ed. J. Duculot ; 1970 ; 260 p
Decottignies (Jean) : Prélude à Maldoror : vers une poétique de la rupture en France, 1820-1870 ; Paris ; A. Colin ; 1973 ; 230 p. ; 24 cm ; Études romantiques ; Extrait remanié de la thèse de lettres soutenue à Paris, en 1970, sous le titre: Essai sur la poétique du cauchemar en France à l’époque romantique ; Bibliogr. p. 220 à 230 ; Index ; [BN 1996 Impr. [8-Z-42343 (2)] ; [Library Inventory Report 1995] ; 1975 [Edition Daniel Oster]
Decottignies (Jean) : Un langage ésotérique ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; avril-juin 1974 ; p. 456-465 ; La poétique des Chants assume et transgresse l’usage du roman, qu’il mime, dans une parodie du discours d’auteur. Toutes les catégories du discours sont abolies
Deguy (Michel) : Figurations ; Paris ; Gallimard ; 1969 [Edition Daniel Oster]
Delon (M) : Naufrages vus de loin : les développements narratifs d’un thème lucrétien ; Rivista di Letterature Moderne e Comparate ; Italie ; 1988 ; volume 41 ; n° 2 ; p. 91-119, 49 notes ; Exploitation du thème du naufrage vu de loin aux XVII, XVIIII et XIX s. Cette exploitation correspond souvent à une définition de la jouissance esthétique. Bouhours, Diderot, Bernardin de Saint-Pierre et Lautréamont servent de jalons ; [Francis 96]
Diaz (Nancy Gray) : The Metamorphoses of Maldoror and Mackandal: Reconsidering Carpentier’s Reading of Lautréamont ; Modern Language Studies ; East Stroudsburg, PA (MLS) ; 1991 ; Summer, 21:3, 48-56 ; [MLA 1996]
Dümchen-Weihert (S) : Djinn : Yin und Yang und die unterbrochene Linie. (Yin et Yang et la ligne discontinue) ; Lendemains. Zeitschrift für Frankreichforschung +Französischstudium Berlin ; Photographie et littérature. II ; Allemagne ;1984 ; volume 9 ; n° 34 ; p. 93-102, résumé en français ; L’étude du titre et du sous-titre de ce roman de Robbe-Grillet comme un signe iconographique. C’est aussi une anagramme qui soutient l’interprétation du texte comme étant la description d’une schizophrénie. Intertextualité Sophocle, Desnos, Lautréamont, Robbe-Grillet ; [Francis 96]
Durant-Dessert (Liliane) : La Guerre sainte, Lautréamont et Isidore Ducasse, lecture des Chants de Maldoror ; Nancy ; Presses universitaires de Nancy ; 1988 ; 2 vol. (1023 p.) ; 24 x 16 cm ; 2-86480-221-X ; Une analyse des Chants de Maldoror qui montre les influences bibliques et la cohérence de cette œuvre de Lautréamont souvent considérée comme un canular ou le fait d’une folie ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [8-Z-56394 (1-2)]
Edson (L) : Les Chants de Maldoror and the Dynamics of Reading ; Nineteenth-Century French Studies Fredonia, N.Y. ; USA ; 1983- 1984 ; volume 12 ; n° 1-2 ; p. 198-206 ; En lisant les CM, le lecteur oscille entre s’impliquer ou se distancer du texte ; il est inévitablement impliqué au cours du processus de formation d’illusions, mais la conscience de cette activité lui permet de se distancer ; [Francis 96]
Elie (Jérôme) : Récit et discours dans Les Chants de Maldoror ; Thèse de 3e cycle ; Paris IV ; 1973 ; 256 p. ; dactylographié
Elslander (Jean-François) : Rage charnelle ; présentation Paul Aron ; Paris ; Séguier ; 1995 ; 357 p. ; 15 x 11 cm ; Bibliothèque décadente ; 2-84049-038-2 ; Ce roman méconnu d’un anarchiste belge (1865-1948) raconte la passion maladive d’un homme des bois pour sa fille. Ce texte sadique selon le mot de Maeterlinck, caractérise la frénésie hagarde et audacieuse d’un fervent admirateur de Baudelaire et Lautréamont ; [Electre 1996]
Eluard (Paul) : Donner à voir ; Gallimard ; 1939
Entretiens ; Lautréamont ; n° 30 ; Subervie ; 1971 ; comprend la réédition du n° du Disque vert consacré à Lautréamont en 1925 [Edition Daniel Oster]
Farah (Tania) : L’Univers féminin dans Les Chants de Maldoror de Lautréamont ; thèse de doctorat dirigéée par Claude Debon ; Université Paris III ; 1992 ; Ponctuant tous les Chants de Maldoror de ses apparitions, la femme est un personnage fort complexe souvent méconnu par l’exégèse lautréamontienne. Derrière une misogynie en trompe-l’oeil couve en effet un texte entièrement orienté vers la “face maternelle” et orchestré par ses multiples métaphores et métamorphoses. Au départ il y aura donc la mère – premier miroir de “je” – devenue cette “morte” qui tient les strophes dans les entrelacs de son deuil. Chérie mais perdue, recherchée mais redoutée, elle diffuse dans l’oeuvre une constellation d’êtres et d’images qui la prolongent : la jeune fille, fille de joie, l’adolescent, l’hermaphrodite et l’ange, tous ces objets désirés repétèrent en écho le désir de l’objet initial sans jamais parvenir à s’y substituer puisqu’ils demeurent “autres” donc étrangers à “je”, non-semblables. Seule l’écriture assure la permanence de l’identité et s’offre comme espace de la transfiguration du fils-orphelin en homme nouveau, fils de son livre ; [TELETHESE 1996]
Faurisson (Robert) : A-t-on lu Lautréamont ? ; Paris ; Gallimard ; 1972 ; 433 p. ; 21 x 14 cm ; Essais n°170 ; 2-07-028133-7 ; [Electre 1996] ; En appendice, extraits des Chants de Maldoror et les Poésies, d’Isidore Ducasse, suivis du texte du discours prononcé le 18 août 1860, à Bar-le-Duc, par Gustave Hinstin, publié précédemment sous le titre : Les Fables de La Fontaine et les études ; [BN 1996 Impr. [16-Z-15202] ; Contains extensive lists of Lautreamont’s various poetic mistakes by type (for example: pléonasmes et tautologies, périphrases ampoulées, niaiseries et mignardises, etc.).[Library Inventory Report 1995]
Fedy (Philippe) & Paris (Alain) & Poiron (Jean-Marc) & Rochon (Lucienne) : Quatre lectures de Lautréamont ; La Riche (Indre-et-Loire) ; Nizet ; 1973 ; 512 p. ; 14 x 22 cm ; [Electre 1996]
Fédy (Philippe) & Paris (Alain) & Poiron (Jean-Marc) & Rochon (Lucienne) : Quatre lectures de Lautréamont ; Paris ; A.-G. Nizet ; 1973 ; 508 p. ; 23 cm. ; Bibliogr. p. 497 à 498 ; Index ; [BN 1996 Impr. [8-Z-44014]
Forestier (L) & Brunel (P) (Dir.) : Rimbaud et Lautréamont ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; France ; ISSN 0035-2411 ; 1992 ; volume 92 ; n° 6 ; p. 1028-1036, 21 notes ; A défaut de s’influencer, Lautréamont et Rimbaud témoignent parallèlement parfois en termes identiques d’une crise de la poésie éprouvée par leur époque, particulièrement dans le domaine de l’identité du sujet parlant et dans celui d’une nouvelle rhétorique ; [Francis 96]
Fourny (Jf) : Lautréamont et le problème de la biographie ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; France ; ISSN 0035-2411 ; 1988 ; volume 88 ; n° 6 ; p. 1064-1075, 30 notes ; Qu’il s’agisse des surréalistes, de Bachelard, de Camus, ou encore du groupe ” Tel Quel “, la question de la biographie n’est aucunement résolue et l’exemple de Lautréamont permet de se demander si l’on ne finit pas par retrouver la biographie, sous une forme ou sous une autre, dans toutes les interprétations. Auquel cas la biographie ne serait alors qu’un problème impossible à résoudre et méritant d’être abandonné ; [Francis 96]
Fowlie (Wallace) : Age of Surrealism ; Swallow Press/William Morrow and Co. ; USA ; 1950 ; [Library Inventory Report 1995]
Fowlie (Wallace) : Lautréamont ; Twayne Publishers, Inc. ; Twayne’s World Author series, n° 284 ; New York ; 1973 ; [Library Inventory Report 1995]
Fowlie, Wallace : Climate of Violence ; MacMillan Company ; New York ; 1967 ; A study of the French literary tradition from Baudelaire to the present ; [Library Inventory Report 1995]
Fuchs (Catherine) , Gresillon (Almuth) , Lebrave (Jean-Louis) , Peytard (Jean) et alii : La Genèse du texte : les modèles linguistiques ; préface d’Antoine Culioli ; Paris ; Éditions du C.N.R.S. ; 1982 ; 175 p. ; 24 cm. ; Textes et manuscrits ; ISSN 0242-7206 ; ISBN 2-222-03111-7 ; [BN 1996 Impr. [8-R-83775 (3)]
Gershman (Herbert S.) : A Bibliography of the Surrealist Revolution in France ; University of Michigan Press ; USA ; 1969 ; [Library Inventory Report 1995]
Gershman (Herbert S.) : The Surrealist Revolution in France ; The University of Michigan Press/Ann Arbor Paperbacks ; Michigan ; 1974 ; ISBN: 0-472-06188-7 ; [Library Inventory Report 1995]
Giovine (Esther de) : Bibliographie de Corbière, Lautréamont et Laforgue en Italie ; introduction par Antoine Fongaro ; Publications de l’Institut français de Florence ; 4e série ; ” Essais bibliographiques ” ; n°6 ; Florence ; Edizioni Sansoni antiquariato ; Paris ; Didier ; 1962 ; 97 p. ; [Pléiade]
Gourmont (Remy de) : Le Livre des masques, gloses et documents sur les écrivains d’hier et d’aujourd’hui ; Editions 1900 ; 1987 ; 155 p. ; 23 x 14 cm ; 2-7144-4305-2 ; Mallarmé, Villiers de l’Isle-Adam, Jules Renard, Lautréamont, Rimbaud, Gide… Toute une série de portraits par le fondateur du Mercure de France ; [Electre 1996] ; traduction américaine de Jack Lewis ; John W. Luce Company ; Boston ; 1921 [Library Inventory Report 1995] ; 1896 [Edition Daniel Oster]
Gracq (Julien) : Préférences ; Librairie José Corti ; Paris; 1961 ; Contains “Lautréamont Toujours”, his preface to the 1953 edition of Lautréamont’s “Oeuvres Complètes” from Corti ; [Library Inventory Report 1995]
Gregg (J) : Blanchot’s Suicidal Artist : Writing and the (Im)Possibility of Death ; Sub-stance ; USA ; ISSN 0049-2426 ; 1988 ; volume 17 ; n° 55 ; p. 47- 58 ; L’écriture et la mort dans l’oeuvre critique de B ; [Francis 96]
Groupe de Recherches En LInguistique et Sémiotique (Besançon) : Lecture et lecteur : travaux du GRELIS : séminaires 1980-81 ; Paris ; les Belles lettres ; 1983 ; 153 p. ; 24 cm. ; Annales littéraires de l’Université de Besançon n°278. Groupe de recherches en linguistique et sémiotique ; Notes bibliogr. ; ISBN 2-251-60278-X [BN 1996 Impr. [8-Z-34266 (278)]
Guénot (Jean-Paul) : La Peau soleil ; préf. Bernard Noël ; Paris ; Ed. de Paris ; 1994 ; 192 p. ; 21 x 14 cm ; Littérature ; 2-905291-27-3 ; Traqué, un homme erre dans d’étranges décombres. Visages détruits, bouches béantes et corps incendiés, tout l’assiège, même les mouches du remords. Un texte à l’écriture ample et foisonnante qui appartient à cette littérature organique chère à Lautréamont et à Lovecraft ; [Electre 1996]
Guereña (Jl) : Breves comentarios a las apostillas y notas que se leen en algunos trabajos de Ernesto Sábato ; Cuadernos Hispanoamericanos Madrid ; Hommage à E. Sábato ; Espagne ;1983 ; volume 131 ; n° 391-393 ; p. 217-230 ; A propos des essais de E. S. Rôle de l’artiste. Influence de la littérature française (P. Valéry, Lautréamont, le surréalisme). Rapport entre Borges et Sábato ; [Francis 96]
Guerlac (Suzanne) & Newmark (K) (Ed.) : Lautréamont-Ducasse : At the Edge ; Yale French Studies ; Phantom Proxies : Symbolism and the Rhetoric of History ; USA ; ISSN 0044-0078 ; 1988 ; n° 74 ; p. 117-131, 38 notes ; Importance historique des Chants de Maldoror et des Poésies sur des mouvements ou des écoles littéraires modernes (Tel Quel, Georges Bataille) à travers la notion de ” transgression “, à la fois littéraire, morale et philosophique. Dans le contexte philosophique de Bataille, cette notion tend à réduire les deux textes des Chants de Maldoror et des Poésies à un même texte, perpétuant ainsi le mythe de l’a-historicité. Pour l’auteur, la transgression des ” Chants de Maldoror ” est une pseudo-transgression, éminemment dialectique. Les Poésies, qui évacuent les contradictions, et parfois la négation sémantique elle-même dans les plagiats, sont thématiquement et textuellement incompatibles avec l’écriture de la transgression. Ces deux oeuvres peuvent être considérées comme un dialogue entre un discours de la transgression et une écriture de la limite de la loi, et de la loi elle-même comme limite (Foucault) ; [Francis 96]
Guerlac (Suzanne) : ” Monsters of the Sublime ” : Hugo, Baudelaire, Lautréamont and the Esthetics of the Sublime ; Dissertation Abstracts International, Ann Arbor, MI (DAI) ; 1984 ; Sept., 45:3, 855A ; [MLA 1996]
Guerlac (Suzanne) : Impersonal Sublime, The /Hugo, Baudelaire, Lautréamont ; Stanford University Press ; Stanford, California ; 1990 ; 265 p. ; ISBN: 0-8047-1786-9 ; [Library Inventory Report 1995] ; [InPrint 1995]
Guerlac (Suzanne) : Lautréamont-Ducasse: At the Edge ; Yale French Studies ; New Haven, CT ; 1988 ; n° 74 ; p. 117-131 ; [MLA 1996]
Guillot-Muñoz (Alvaro) : Lautréamont à Montévidéo ; La Quinzaine littéraire ; 1972 ; 124 p
Guitard (B) : Tendresse de Lautréamont ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 68-77 ; BIBL. 5 réf. ; L’homosexualité, moteur des Chants et fondement de leur écriture ; [Francis 96]
Hagiu (Adela) : Lautréamont ou le texte contre lui-même ; Analele Stiintifice ale Universitatii ‘Al.I. Cuza’ din Iasi (Serie noua), e. Lingvistica ; Iasi (Roumanie) ; 1981 ; n° 27 ; p. 15-26 ; [MLA 1996]
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Larbaud (Valery) : De la littérature que c’est la peine ; poème-préface de Jacques Réda ; Saint-Clément-de-Rivière (Hérault) ; Fata Morgana ; 1991 ; 59 p. ; 22 x 14 cm ; 2-85194-024-4 ; Ces trois chroniques écrites en 1911, 1912 et 1914 pour la Phalange sont consacrées à trois écrivains alors inconnus : Saint-John Perse, Léon-Paul Fargue et Lautréamont ; [Electre 1996]
Larbaud (Valery) : Les poésies d’Isidore Ducasse ; La Phalange ; 20 février 1914 [Edition Daniel Oster]
Lassalle (Jean-Pierre) : Palimpseste borgésien : Jack London auteur des Chants, Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°7-8, 1989, G.L.N.F. édition, 32-34 rue Gabriel Péri, Toulouse
Lassalle (Jean-Pierre) : Quelques lumières sur l’œuvre de Lautréamont (” vieil océan ” ; correspondance Hugo-Ducasse, Mervyn), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°7-8, 1989, G.L.N.F. édition, 32-34 rue Gabriel Péri, Toulouse
Lassalle (Jean-Pierre) : Jules Verne et le Grand Objet Extérieur de Lautréamont, Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n° 9-10, 1989
Lassalle (Jean-Pierre) : Travaux sur Lautréamont (l’épiphrase : ” j’aime cette comparaison ” ; La ” Sepoy Mutiny ” ; le ” visage d’hyène ” : Marat-Lopez-Maldoror), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n° 9-10, 1989
Lassalle (Jean-Pierre) : Sur le séjour en France de François Ducasse en 1873, Cahiers Lautréamont, XI-XII, AAPPFID éditions, 1989.
Lassalle (Jean-Pierre) : Travaux sur Lautréamont (le ” Corsaire aux cheveux d’or ” ; recherche d’Aghone ; recherche d’un sac icosaèdre), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n° 11-12, 1989.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (recherche d’Aghone II ; recherche d’un sac icosaèdre II ; le mot ” perpétualité “), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n° 13, 1990.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (recherche d’un sac icosaèdre III ; ” le charme de la mort ” ; de Gravillon à Ducasse ; l’asthme est le mal d’aurore), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n° 14-15, 1990.
Lassalle (Jean-Pierre) : Le second exemplaire de Poésies I, Cahiers Lautréamont, XV-XVI, 1990.
Lassalle (Jean-Pierre) : Ernest Naville et le ” courant insensible “, Cahiers Lautréamont, XV-XVI, 1990.
Lassalle (Jean-Pierre) : Isidore Ducasse, lecteur d’Arthur de Gravillon ?, Cahiers Lautréamont, XIII-XIV, 1990.
Lassalle (Jean-Pierre) : Une épigraphe tirée de Poésies en 1895 et 1897, Cahiers Lautréamont XIX-XX, 1991.
Lassalle (Jean-Pierre) : Ernest Naville, ” piètre philosophe ” ?, Cahiers Lautréamont XIX-XX, 1991.
Lassalle (Jean-Pierre) : Dossier Dazet ; deuxième partie : Georges Dazet, franc-maçon, Cahiers Lautréamont, XVII-XVIII, 1991
Lassalle (Jean-Pierre) : Rien ou presque, rue du Faubourg-Montmartre (découverte des obsèques religieuses de Ducasse), Cahiers Lautréamont, XVII_XVIII, 1991.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (La femme nue becquetée par les coqs et les poules ; le tour ” par cela seul que “), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°16, 1991.
Lassalle (Jean-Pierre) : Les obsèques religieuses de Lautréamont, Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°17, 1991.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (La tête en bas ; le mot ” perpétualité ” II ; ” l’antilope humain ” ; Animaldoror), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°18, 1992.
Lassalle (Jean-Pierre) : A la recherche d’un baccalauréat ès lettres, Cahiers Lautréamont, XXIII-XXIV, 1992.
Lassalle (Jean-Pierre) : Feuilles de Figuier, Cahiers Lautréamont, XXIII-XXIV, 1992.
Lassalle (Jean-Pierre) : Les Davezac de Montevideo, Cahiers Lautréamont, XXIII-XXIV, 1992.
Lassalle (Jean-Pierre) : Arrêt sur Jean-Julien Ducasse, Cahiers Lautréamont, XXIII-XXIV, 1992.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (” Le Grand Objet Extérieur “, recherche d’Aghone, le ” regard de soie ” – Paul Féval), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°19, 1992.
Lassalle (Jean-Pierre) : Lautréamont et la Maçonnerie in La Cuestion de los origenes. Lautréamont et Laforgue, Actos del Encuentro entre dos culturas, Academia Nacional de Letras éditeur, Montevideo, Uruguay, 1993.
Lassalle (Jean-Pierre) [Sous le pseudonyme de T-HOUR-NEUFEUIL] : Peccaris, oui, Cahiers Lautréamont XXV-XXVI, 1993.
Lassalle (Jean-Pierre) : Enquête généalogique dans les Pyrénées (famille Ducasse), Cahiers Lautréamont XXV-XXVI, 1993.
Lassalle (Jean-Pierre) : Los Raros de Ruben Dario, Cahiers Lautréamont XXV-XXVI, 1993.
Lassalle (Jean-Pierre) : Dossier Dazet, quatrième partie, Cahiers Lautréamont, XXVII-XXVIII, 1993.
Lassalle (Jean-Pierre) : Les Clavicules de Lautréamont, Cahiers Lautréamont, XXVII-XXVIII, 1993.
Lassalle (Jean-Pierre) : Dossier Dazet, cinquième partie, Cahiers Lautréamont, XXIX-XXX, 1994.
Lassalle (Jean-Pierre) [Sous le pseudonyme d’Ariel-Pelléas Serain] : Après l’août, foi d’animal (sur la lettre de Ducasse à Hugo), Cahiers Lautréamont, XXIX-XXX, 1994.
Lassalle (Jean-Pierre) : La Bibliothèque du Lycée de Pau, in Lautréamont et Laforgue dans leur siècle, Cahiers Lautréamont, XXXI-XXXII, 1994.
Lassalle (Jean-Pierre) : La Bibliothèque du Lycée de Tarbes, Cahiers Lautréamont, XXXIII-XXXIV, 1995.
Lassalle (Jean-Pierre) : Dossier Dazet, sixième partie, Cahiers Lautréamont, XXXIII-XXXIV, 1995.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (Isidore Ducasse et les ” Maîtres de sagesse ” ; la rue Vivienne et les troubles de Paris ; un rasoir et un cou ; la vie à la campagne, regard sur les paupières ; phrase requin et phrase valise ; une sémantique du retrait), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°20, 1995.
Lassalle (Jean-Pierre) : Dossier Dazet, septième partie, Cahiers Lautréamont , XXXV-XXXVI.
Lassalle (Jean-Pierre) : Mervyn et Mervyn, Cahiers Lautréamont , XXXV-XXXVI.
Lassalle (Jean-Pierre) : Lautréamont, ” philosophe incompréhensibiliste “, Revue philosophique de la France et de l’Etranger, n° 3, PUF éditeur, 1995.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (” Comme une avalanche ” ; ” Quelques points en ignition “, les ” préfaces insensées ” de Dumas fils), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°21, 1996.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherche d’Aghone, IV, Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°21, 1996.
Lassalle (Jean-Pierre) : Le frère Proudhon, la colonne Vendôme et le Panthéon, Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°21, 1996.
Lassalle (Jean-Pierre) : Gabriel Julliot de la Morandière (lecteur des Chants), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°21, 1996.
Lassalle (Jean-Pierre) : Le Clan des romanciers de cours d’assises, Cahiers Lautréamont, XXXVII-XXXVIII, 1996.
Lassalle (Jean-Pierre) : Pour une sémantique de l’incompréhensible, Cahiers Lautréamont, XXXVII-XXXVIII, 1996.
Lassalle (Jean-Pierre) : Sous les pavés, la page, ou l’inscription du quotidien dans les Chants et Poésies, in ” Isidore Ducasse à Paris “, Cahiers Lautréamont (AAPPFID-DU LEROT éditeur)., XXXIX-XXXX, 1996.
Lassalle (Jean-Pierre) : Scheffter-Shifter : Reginald et Elsseneur, Cahiers Lautréamont, XLI-XLII, 1997.
Lassalle (Jean-Pierre) : Les Professeurs de billard, Cahiers Lautréamont, XLI-XLII, 1997.
Lassalle (Jean-Pierre) : Enquête généalogique dans les Hautes-Pyrénées II, Cahiers Lautréamont, XLI-XLII, 1997.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (” Horrible éternel, à la figure de vipère ” ; A propos d'” orangs-outangs ” ; de Racine à Lautréamont : les replis tortueux ; un singe qui se cache), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°22, 1997.
Lassalle (Jean-Pierre) : Georges Dazet, franc-maçon et socialiste guesdiste (1852-1920), in Chroniques d’Histoire maçonnique , n° 48, IDERM éditeur, 16 rue Cadet Paris (9e), 1997.
Lassalle (Jean-Pierre) : C comme cervelle, chemise, cigogne, Cahiers Lautréamont, XLV-XLVI, 1998.
Lassalle (Jean-Pierre) : Ernest Naville, lecteur de Lautréamont, in Les Lecteurs de Lautréamont, Cahiers Lautréamont XLVII-XLVIII, 1998.
Lassalle (Jean-Pierre) : Lautréamont, lecteur d’Edgar Quinet, in Chemins ouverts, (Mélanges Claude Sicard), P.U.M. éditeur, Toulouse, 1998.
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (” Adieu vieillard ” – Edgar Quinet ; ” Je n’accepte pas Eschyle “), Cahiers Lautréamont, n°23, 1998;
Lassalle (Jean-Pierre) : Recherches sur Lautréamont (Ramon de la Sagra et la protubérance annulaire ; Quelle heure est-il ?), Cahiers de la G.L.P. d’Occitanie, n°24, 1998;
Lassalle (Jean-Pierre) : Dossier Dazet, huitième partie, Cahiers Lautréamont, XLIX-L, 1999.
Lautréamont : Les Chants de Maldoror – Chant premier, par *** ; Paris ; Imprimerie Balitout, Questroy et Cie ; août 1868 ; 31 p. ; une plaquette in-8°, couverture vert d’eau, dont il n’existe que deux exemplaires (Bibliothèque nationale et bibliothèque Doucet) ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Bruxelles ; A. Lacroix, Verboeckhoven et Cie ; 1869 ; 332 p. ; un volume in-18 jésus, couverture jaune imprimée, titre encadré d’un double filet. La page de titre porte l’indication ” Paris ” ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Paris et Bruxelles; Typ. De E. Wittmann ; 1874 ; 332 p. ; un volume in-18 jésus, couverture saumon clair ou brun marron. Il s’agit en fait du reliquat de l’édition de 1869, vendu par Lacroix au libraire bruxellois Jean-Baptiste Rozez, qui changea simplement la couverture ; [Pléiade]
Lautréamont (Isidore Ducasse) : Poésies I ; Paris ; Librairie Gabrie ; 1870 ; 16 p. ; Fascicule grand in-16 sous couverture saumon clair ; on ne connaît qu’un seul exemplaire de cette édition (B.N.) ; [Pléiade]
Lautréamont (Isidore Ducasse) : Poésies II ; Paris ; Librairie Gabrie ; Imprimerie Balitout, Questroy et Cie ; 1870 ; 16 p. ; Fascicule grand in-16 sous couverture saumon clair ; on ne connaît qu’un seul exemplaire de cette édition (B.N.) ; [Pléiade]
Lautréamont : La Jeune Belgique ; Bruxelles ; 1881 ; Cinquième Année, Tome IV, N° 10, 5 Octobre 1885, p. 496-500 ; un extrait des Chants de Maldoror ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Baudouin, Les Club de Poesies–Chouette Livres ; Paris ; 1975 ; Also contains text of “Poesies” ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Bruxelles ; Editions ” La Boétie ” ; 1948 ; 77 llustrations dans le texte et hors-texte de René Magritte ; 250 p. ; un volume in-18, à tirage limité ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; publication anonyme (impression de E.Wittman) ; Paris et Bruxelles ; 1874 ; Blue marbled paper over boards. Marbled endpapers. Considered to be the first edition after the private printing of less than 20 copies. Rebound lacking original wrappers. Half title and title pages slightly washed out, pages are slightly browned, else Very Good. Unnumbered edition. Blue leather label at spine. Extremely Rare ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Viau ; Buenos Aires ; 1944 ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : To Mathematics ; traduction de la 25ème strophe des Chants de Maldoror ; New Directions in Poetry and Prose ; New York ; 1953 ; n°14 ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Opere complete ; A cura di Ivos Margoni ; Turin ; Giulio Einaudi editore ; 1967 ; 554 p
Lautréamont : Maldoror ; Translated by Guy Wernham ; New Directions Publishing Corporation ; 1947 ; 0-8112-0082-5
Lautréamont : das Gesamtwerk ; Hambourg ; Rowohlt ; 1963 ; contient une intéressante bibliographie, surtout pour le domaine allemand ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Guy Wernham ; U.S.A. ; 1943 ; traduit par Guy Wernham ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; éd. K. ; 1946 [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; La Jeune Parque ; collection ” Le Cheval Parlant ” ; Paris ; 1947 ; 288 p. ; Précédée d’un essai de Julien Gracq ” Lautréamont Toujours ” ; un volume in-16, couverture imprimée ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Lautreamont’s Maldoror ; Traduction de Lykiard (Alexis) ; Londres ; Allison & Busby ; 1983 ; VI, 218 p. ; [MLA 1996]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror (extraits) ; BAM ; Paris ; 1948 ; Recorded texts read by Catherine Sellers and Michel Bernardy. Choix, découpage et réalisation de Jean Paris. Illustrations sonores de Michel Philippot. No date (circa late ’40’s – early ’50’s). Mint. BAM LD 705-706(M) Booklet opinions: Artaud, Soupault, Bloy, Gide, Michaux, Reverdy ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror (extraits) ; Société des Francs-Bibliophiles (Imprimerie Baudier/Fouquet) ; Paris ; 1947 ; 27 eau-forte illustrations by Jacques Houplain ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont (Isidore Ducasse) : Poésies ; Préface de Philippe Soupault ; Au Sans Pareil ; 1920 ; 109 p. ; un volume in-16 écu, couverture imprimée, tiré à 590 exemplaires ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Au Sans Pareil ” La Bonne Compagnie ” ; Paris ; 1925 ; avec cinq lettres de Ducasse, dont une en fac-similé. Un volume petit in-8°, couverture imprimée rempliée, tiré à 1090 exemplaires ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Œuvres complètes du comte de Lautréamont (Isidore Ducasse) ; commentaires et notes de Philippe Soupault ; Au Sans Pareil ” La Bonne Compagnie ” ; Paris ; 1927 ; 443 p. ; un volume in-16, couverture gris bleu imprimée, tiré à 325 exemplaires ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Monte Carlo ; Aux Editions du Livre ; s. d. (vers 1950) ; une ” notice ” anonyme, à la fin de l’ouvrage, critique l’œuvre de Lautréamont; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; illustrés d’un frontispice en couleurs et de 75 eaux-fortes par Frans de Geetere ; Paris ; H. Blanchetière ; 1927 ; deux volumes in-4° raisin en feuilles, couverture sous encartages, tirés à 133 exemplaires ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; avec… une notice… des notes… des documents… établis par Michel Tibert,… ; Paris ; Hachette ; 1976 ; 2 vol. ; 18 cm. ; Nouveaux classiques illustrés Hachette ; Bibliographie critique, commentaire littéraire et sujets de travaux ; Bibliogr. p. 19 ; ISBN 2-01-002721-3 (vol. 1), ISBN 2-01-002722-1 (vol. 2) ; [BN 1996 Impr. [EL 8-Y-7330 (14, 1-2)]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Le Livre Club du Libraire ; Paris ; 1958 ; contient la version originale du Chant I. Illustrations de W.R.F./A.L. ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; 42 eaux-fortes originales de Salvador Dali ; Albert Skira ; Paris ; 1934 ; 211 p. ; un volume in-4° raisin sous emboîtage, tiré à une centaine d’exemplaires ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Léon Genonceaux, Editeur ; Paris ; 1890 ; 385 p. ; frontispice de José Roy ; 11 pages de préface de Genonceaux, fac-similé de la lettre du 12 mars 1870 ; volume in-8°, couverture brun clair, rempliée, imprimée en rouge et noir ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Paris ; J.-C. Lattès ; 1987 ; 448 p. ; Bibliothèque Lattès ; [BN 1996 Impr. [16-Ye-9297] ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror. Poésies ; Lausanne (Suisse) ; Editions du Grand-Chêne / Henry Kaeser, Editeur ; 1946 ; 313 p. ; un volume 19 x 14, à tirage limité ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade] ; réédité en 1950 ; Lausanne (Suisse) ; Editions du Grand-Chêne / Henry Kaeser, Editeur ; Paris ; Achille Weber [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror. (suivi de) Lettres. Poésie I et II ; édition établie, présentée et annotée par Daniel Oster, agrégé des Lettres, assistant à l’Université François Rabelais à Tours ; Paris ; Presses de la Renaissance ; 1977 ; LXXVIII-387 p. ; 23 cm. ; L’Univers des livres ; Bibliogr. p. 379-382 ; ISBN 2-85616-047-6 ; [BN 1996 Impr. [8-Z-45675 (6)]
Lautréamont : Lautreamont’s Maldoror ; traduction d’Alexis Lykiard ; CPG ; New York ; 1989 ; 0850310849 ; [InPrint 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror. [Poésies] ; Paris ; MVE ; 1985 ; 249 p. ; ISBN 2-86756-059-4 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-27421]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror. Poésies I et II. Correspondance ; éd. établie par Jean-Luc Steinmetz ; Paris ; Flammarion ; 1990 ; 476 p. ; couv. ill. en coul. ; 18 cm. ; GF Flammarion n°528 ; Bibliogr. p. 467-474 ; ISBN 2-08-070528-8 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-11002 (528)]
Lautréamont : Maldoror ; Pages extraites des Chants de Maldoror d’Isidore Ducasse, comte de Lautréamont ; introduction de Francis Ambrière ; 27 eaux-fortes originales par Jacques Houplain ; s. l. (Paris) ; Société des Francs-Bibliophiles ; 1947 ; 114 p. ; couverture illustrée [Pléiade]
Lautréamont : Maldoror (and the Complete works of the Comte de Lautréamont); Exact Change; Cambridge, MA ; 1994 ; Translation into English by Alexis Lykiard with updated notes and bibliography by Lykiard, as well ; ISBN: 1-878972-12-X ; [Library Inventory Report 1995] ; [InPrint 1995]
Lautréamont : Maldoror (Les Chants de Maldoror) ; Thomas Y. Crowell Company ; New York ; 1970 ; English translation by Alexis Lykiard; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Maldoror ; Allison and Busby ; London ; 1983 ; Translation by Alexis Lykiard ; ISBN: 0-85031-084-9 ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Maldoror ; Penguin Books ; “Penguin Classics” series ; Great Britain ; 1977 ; Fourth English translation (after Rodker, Wernham and Lykiard, respectively) by Paul Knight. Also contains “Poesies” and several “lettres”. Extensive introduction by translator ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; French & European Publications, Incorporated ; 1992 ; 0-7859-4683-7 ; 382 p. ; [InPrint 1995]
Lautréamont : Œuvres Complètes ; Schoenhof’s Foreign Books, Incorporated ; 1973 ; 512 p. ; 2-07-032000-6 ; [InPrint 1995] ; 1970 ; 428 p. ; 2-07-010304-8 ; [InPrint 1995]
Lautréamont : Maldoror and Poems ; Penguin Books ; New York ; 1988 ; Translated by Paul Knight ; Introduction by Paul Knight. Cover illustration is a color reproduction of Antoine Wiertz’ “Buried Alive” (detail) ; 288 p. ; 0-14-044342-8 ; [Library Inventory Report 1995] ; [InPrint 1995]
Lautréamont : Maldorors Sange/Poesier ; Nansensgade Antikvariat ; Copenhague ; 1986 ; Translated by Lars Bonnevie and Karen Stougard Hansen ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Œuvres Complètes ; Paris ; Charlot ; 1946 ; 409 p. ; Commentaires et notes par Philippe Soupault ; un volume in-18 ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Œuvres Complètes (de Lautréamont et de Germain Nouveau) ; French & European Publications, Incorporated ; 1970 ; Edited by Gérard Walzer ; 0-7859-3763-3 ; 1488 p. [InPrint 1995] 1973 ; 1460 p. ; 0-7859-4682-9 ; [InPrint 1995]
Lautréamont : Œuvres complètes / Lautréamont, Germain Nouveau ; textes établis, présentés et annotés par Pierre-Olivier Walzer ; Paris ; Gallimard ; 1970 ; II-1449 p. ; ill. ; 18 cm. ; Bibliothèque de la Pléiade n°218 ; Bibliogr. p. 1351-1411, Index ; [BN 1996 Impr. [16-Z-14186] ; rééditions : 1980 ; 1474 p. ; Bibliogr. p. 1349-1438 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-22898] ; [Library Inventory Report 1995] ; 1988 ; ISBN 2-07-010304-8 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-28801] ; 1993 ; ISBN 2-07-010304-8 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-34312]
Lautréamont : Œuvres complètes : Les Chants de Maldoror, par le comte de Lautréamont (chants I, II, III, IV, V, VI). Poésies (I, II). Lettres… ; Texte établi par Maurice Saillet ; Paris ; le Livre de poche ; 1972 ; 16 cm ; 415 p. ; fac. sim. ; Le Livre de poche n°1117 ; Le Livre de poche classique ; [BN 1996 Impr. [16-Z-15102] ; première édition 1963 ; Opinions de Poulet-Malassis et de Valery Larbaud. Texte établi par Maurice Saillet ; édition de 1967 ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Œuvres complètes : Les Chants de Maldoror. Poésies, lettres. Avec les préfaces de L. Genonceaux, R. de Gourmont, Ed. Jaloux, A. Breton… [etc.] les portraits imaginaires de S. Dali et F. Vallotton ; Paris ; J. Corti ; 1969 ; 19 cm ; 429 p. ; ill., portr. h. t. ; Bibliogr. p. 405-422 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-13985] ; rééditions 1984 ; 431 p. ; Bibliogr. p. 405-427 ; ISBN 2-7143-0076-6 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-27760] ; 1983 ; Bibliographie augmentée et nouvelles préfaces ; [Library Inventory Report 1995] ; 1987 ; ISBN 2-7143-0210-6 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-28031] ; première édition 1938, 328 p., avec une étude d’Edmond Jaloux et un frontispice de Dali ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade] ; 1953 [Edition Daniel Oster] ; 1946 ; 267 p. ; un volume in-16, couverture imprimée ; Introduction par Roger Caillois ; Frontispice de Salvador Dali ; [Pléiade]
Lautréamont : Œuvres Complètes ; Eric Losfeld (Le Terrain Vague) ; Paris ; 1971 ; First of this “Edition Commentée par Marcel Jean et Arpad Mezei”. Commentaries are printed in brown ink while Lautréamont’s texts appear in black ink. Many of those articles which were previously published in “Maldoror” (also by Jean and Mezei) reappear in this edition ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Œuvres Complètes ; G.L.M. (Guy Levis Mano) ; Paris ; 1938 ; 421 p. ; un volume in-16 jésus, illustrée par Victor Brauner, Oscar Dominguez, Max Ernst, Espinoza, René Magritte, André Masson, Joan Miró, Matta Echaunen, Paalen, Man Ray, Seligmann et Tanguy en noir et blanc. Introduction par André Breton.[Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Oeuvres Complètes ; Garnier Flammarion ; Paris ; 1969 ; Chronologie et introduction par Marguerite Bonnet ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Œuvres Complètes ; La Table Ronde ; Paris ; 1970 ; Introduction de Hubert Juin. Facsimilé des éditions originales ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Œuvres complètes… ; préface de J.-M. G. Le Clézio ; édition établie, présentée et annotée par Hubert Juin ; Paris ; Gallimard ; 1973; 504 p. ; ill., couv. ill. en coul. ; 18 cm. ; Collection Poésie n°88 ; Bibliogr. p. 499 à 502 ; ISBN 2-07-032000-6 ; [BN 1996 Impr. [16-Y-415 (88)] ; Nouvelle édition enrichie d’une septième lettre ; 1990 ; ISBN 2-07-032000-6 ; [BN 1996 Impr. [16-Ye-9800] ; [Library Inventory Report 1995] ; réédition 1986 ; ISBN: 2-07-032000-6 ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Poésies ; Au Sans Pareil ; Paris ; 1920 ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Poésies ; Eric Losfeld (Le Terrain Vague); Paris ; 1962 ; Edition commentée par Georges Goldfayn et Gérard Legrand ; [Library Inventory Report 1995] ; 1960 [Edition Daniel Oster]
Lautréamont : The Lay of Maldoror ; The Casanova Society ; London ; 1924 ; First English translation is by John Rodker ; Illustrated with 3 plates by Odilon Redon ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont à Montevideo : témoignages inédits / rassemblés par Alvaro Guillot-Muñoz ; Paris ; “La Quinzaine littéraire” ; 1972 ; 120 p. ; ill. ; 16 cm. ; Supplément à “La Quinzaine littéraire” n°150, 1972 ; En appendice: “Documents montévidéens” réunis par Albano Rodriguez et “Notes complémentaires sur les amis d’Isidore Ducasse”, par François Caradec ; [BN 1996 Pér. [Fol. Z. 1708 (1972, 150)]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror. Poésies. Lettres ; éd. et introd. Patrick Besnier ; Paris ; Librairie Générale Française ; 1992 ; 382 p. ; couv. ill. en coul. ; 17 x 11 cm ; Le Livre de poche n° 4496 ; Bibliogr. p. 375-380 ; ISBN 2-253-06047-X ; Comporte un apparat critique et reproduit des documents, dont certains, fort rares, permettent de comprendre comment cette oeuvre a fini par s’imposer comme classique de la poésie française du XIXe siècle ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [16-Z-10387 (4496)]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror. Poésies. Lettres ; présentation et commentaire Louis Forestier ; ill. Louis Cane ; Imprimerie nationale ; 1991 ; 429 p. ; frontispice, illustrations en couleur ; 23 x 17 cm ; Lettres françaises ; ISBN 2-11-081092-0 ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [8-Z-58961]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Paris ; Le Club Francais du Livre ; Volume 7 de ” Poésie ” ; 1950 ; soustitre : “Vingt images originales proposées par des formes naturelles”. Préface de Maurice Blanchot: “Lautréamont ou l’espérance d’une tête”. Numerous semi-transparent photos throughout ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Paris ; Bordas ; 1970 ; 256 p. ; 17 x 11 cm ; Univers des lettres ; 2-04-007851-7 ; [Electre 1996]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Paris ; Bordas ; Les Classiques Contemporains Bordas ; 1970 ; Publié sous la direction de Fernand Angué. Présentation et notes de Philippe Sellier. Illustrations en noir et blanc. Contient les Poésies et quelques lettres ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; Paris ; Editions de La Sirène ; 1920 ; 375 p. ; préface de Remy de Gourmont ; un volume in-8° couronne, couverture blanche imprimée illustrée ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Les Chants de Maldoror ; préf. et commentaires par Jean-Pierre Goldenstein ; Paris ; Pocket ; 1992 ; 476 p. ; 16p. de pl. en noir et en coul. ; couv. ill. en coul. ; 18 cm. ; Lire et voir les classiques ; Bibliogr., filmogr., discogr. p. 471-473 ; ISBN 2-266-03681-5 ; Textes de Lautréamont présentés dans leur version originale et accompagnés d’un dossier historique et littéraire ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [EL 8-Z-15 (6068)]
Lautréamont : Œuvres Complètes ; Agence Centrale de Librairie ; Accompagné d’une notice bibliographique et d’un jugement de Marcel Arland ; Paris ; 1938 ; 253 p. ; un volume in-16 jésus, couverture imprimée, opinions de Arland, Bloy, Cassou, Crevel, Delteil, Fabre, Gide, Gomez de la Serna, de Gourmont, Hellens, Jaloux, Maeterlinck, Pierre-Quint, Rodker, Soupault et Thibaudet ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Œuvres complètes, les Chants de Maldoror, poésies, lettres ; Paris ; Corti ; 1984 ; 428 p. ; 2-7143-0210-6 ; [Electre 1996]
Lautréamont : Œuvres poétiques complètes / Arthur Rimbaud, Charles Cros, Tristan Corbière, Lautréamont ; édition présentée et annotée par Alain Blottière… Pascal Pia… Michel Dansel… Jérôme Bancilhon ; préface de Hubert Juin ; Paris ; R. Laffont ; 1980 ; XV-952 p. ; couv. ill. en coul. ; 20 cm. ; Bouquins ; ISBN 2-221-50129-2 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-21847 (7)]
Lautréamont : Poesies (and complete miscellanea) ; Allison and Busby ; New York; 1980 ; Reprint of the 1978 British edition. English translation by Alexis Lykiard ; [Library Inventory Report 1995]
Lautréamont : Poésies ; postf. Raoul Vaneigem ; Paris ; Mille et une nuits ; 1995 ; La petite collection ; 83 ; 2-84205-012-6 ; Poétique, brève, unique, fulgurante, l’oeuvre de Lautréamont est composée de deux livres seulement : Les chants de Maldoror et Poésies ; [Electre 1996]
Lautréamont : Préface à un Livre Futur ; Editions de La Sirène ; Paris ; 1922 ; 125 p. ; il s’agit des Poésies. Petit in-32 jésus, couverture orange, rempliée imprimée ; [Library Inventory Report 1995] ; [Pléiade]
Lautréamont : Préface à un Livre Futur ; Lithographies de Jean Dewasne ; Paris ; Denise René ; 1949 ; in-4° en feuilles, emboîtage d’éditeur, tiré à 125 exemplaires [Pléiade]
Lawlor (Patricia M.) : Figuring (out) Maldoror : ” Nous ne sommes plus dans la narration “. Rhetoric and Narration in the Chants de Maldoror ; Nineteenth Century French Studies ; Fredonia (USA) ; ISSN 0146-7891 ; 1988 ; volume 16 ; n° 3-4 ; p. 372-378, 9 notes ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Lawlor (Patricia M.) : Lautreamont’s Outrageous Text : Language as Weapon and Victim in the Chants de Maldoror ; Chimeres: A Journal of French and Italian Literature ; Lawrence (USA) ; 1984 ; Spring, 17:2 ; p. 3-13 ; [MLA 1996]
Lawlor (Patricia M.) : Lautréamont, Modernism, and the Function of Mise en abyme ; French Review (The) ; USA ; ISSN 0016-111X ; 1985 ; volume 58 ; n° 6 ; p. 827-834 ; [Francis 96]
Lawlor (Patricia M.) : Le Fonctionnement de la métaphore dans Les Chants de Maldoror ; University, MS : Romance Monographs ; 1984 ; Romance Monographs, University, MS (RMon) ; n° 44 ; 174 p. ; 84-499-7154-3 ; [MLA 1996] ; [InPrint 1995]
Le Clézio (J. M. G.) : Le rêve de Maldoror ; NRF ; n° 329, 330, 331 ; juin-août 1980 ; p. 65-134 ; repris dans Sur Lautréamont
Le Clézio (J. M. G.) : Sur Lautréamont ; Bruxelles ; Ed. Complexe ; 1987
Le Clézio (J. M. G.) : Maldoror et le mythe des réincarnations ; Nouvelle Revue Française (La) ; France ; ISSN 0029-4802 ; 1987 ; n° 411 et 412 ; p. 57-66 et 63-70, notes ; 1) Nulle part exprimée, mais sous-entendue derrière chaque image, chaque métaphore, l’idée de métempsycose affirme la permanence du mal et de son cycle terrestre. 2) Forme simplifiée et imagée, influencée par la philosophie de l’Inde, sous laquelle apparaît l’idée de la réincarnation dans les Chants ; [Francis 96]
Le Clézio (J. M. G.) : Maldoror et les fées ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 14-30, 61 notes ; Climat de féérie des Chants : vocabulaire, choix des noms, goût pour la métaphore, métamorphose, personnification et animalisation, envol magique. Le fabuleux y est conduit à son extrême ; [Francis 96]
Le Clézio (J. M. G.) : Maldoror et les métamorphoses ; Nouvelle Revue Française (La) ; France ; ISSN 0029-4802 ; 1985 ; n° 394, 395 et 396 ; p. 1-20, 28-49 et 23-44 ; 1) Filiation qui unit les Chants de Maldoror au mythe et à la fable : la métamorphose de l’homme en animal, un moyen d’énoncer la fascination de l’homme devant la force des instincts. 2) Evolution de l’idée de métamorphose depuis le chant I : de réalisation brutale et éphémère des désirs de vengeance, la transfiguration de Maldoror devient un asile contre la méchanceté de ses semblables. En liant la métamorphose au rêve, Lautréamont proclame cette toute-puissance de la vie rêvée qui est l’un des courants majeurs de la poésie moderne. Elle exprime également une des découvertes de la zoologie au XIXe s. : le transformisme. 3) Dans le trouble des métamorphoses incessantes, Lautréamont exprime la crainte de la fatalité, liée au sens même de la parole. Il ressent la malédiction de la violence liée au récit du combat entre l’homme et son Créateur ; [Francis 96]
Le Nouveau Commerce (Cahier 45-46) ; André Dalmas et Marcelle Fonfreide ; Paris ; 1980 ; Contient “Alterius Spectare Laborem” de Jean Starobinski, et “Le Texte des Anges” de Jean-Michel Olivier ; [Library Inventory Report 1995]
Lectures de Lautréamont ; Textes de Epistémon, Léon Bloy, André Gide, Léon Pierre-Quint, etc. Choisis et présentés par Michel Philip,.. ; Paris ; Armand Colin ; 1971 ; 17 x 12 cm ; Collection U2 n°184 ; ISBN 2-200-32083-3 ; [Electre 1996]; [BN 1996 Impr. [16-Z-12172 (184)] ; [Library Inventory Report 1995]
Lefrère (Jacques) : Le Visage de Lautréamont : Isidore Ducasse à Tarbes et à Pau ; préface de Jean-Pierre Soulier ; Paris ; Pierre Horay Editeur ; 1977 ; 200 p. ; [8] p. de pl., couv. ill. ; 21 x 14 cm ; 2-7058-0054-9 ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [8-Ln27-91981] ; Contains the only known photograph of Isidore Lucien Ducasse (Comte de Lautréamont) discovered during the researches of Jacques Lefrère. Also contains an extensive Ducasse family tree. ; [Library Inventory Report 1995]
Loustanau (F) : El país de Lautréamont ; Palinure ; France ; ISSN 0766-6470 ; 1988 ; n° 4 ; p. 20-25, notes ; [Francis 96]
Matthews (J.H) : Surrealism and the Novel ; University of Michigan Press ; Michigan; 1966 ; [Library Inventory Report 1995]
Mauborgne (Gérard) : Le lecteur chez Lautréamont ; Annales littéraires de l’Université de Besançon ; n° 278 ; 1983 ; p. 121-153
Meadwell (Kenneth W.) : Ludisme et clichés dans L’Avalée des avalés de Réjean Ducharme ; Voix et Images: Littérature Québécoise ; Montréal ; 1989 ; Winter, 14:2 (41), p. 294-300 ; [MLA 1996]
Michaud (Guy) : Message poétique du symbolisme. L’Aventure poétique, 01 : Baudelaire, Villiers de l’Isle Adam, Corbière, Lautréamont, Verlaine, Rimbaud, Mallarmé ; La Riche (Indre-et-Loire) ; Nizet ; [Electre 1996]
Millot-Lenot (H) : Poésie et malédiction dans la seconde moitié du XIX siècle ; France ; 387 p. ; bibliographie. 9 p. ; – Thèse de 3 cycle ; Bellet, dir. ; Université de Lyon II ;1983 ; I. La malédiction comme fatalité : le contexte de la malédiction, l’évolution du mal du siècle jusqu’en 1860 ; deux réponses au mal du siècle (” malheureux ” et ” rebelles “) ; le poète maudit. II. La malédiction comme liberté. La méthode : pour une création contrôlée (contrôle du sentiment, de la folie, de l’écriture…). Le silence, ou les limites de l’écriture. III. Une révolution copernicienne dans l’écriture : l’écriture comme expérience du moi ; la crise d’identité : de l’intégrité à l’aliénation du moi ; de l’exaltation à l’abolition du moi. Le langage. Le lecteur (intérêt négatif pour le lecteur, formation du lecteur, autonomie et créativité du lecteur) ; [Francis 96]
Montal (Robert) : Lautréamont ; Paris ; Éditions universitaires ; 1973 ; 124 p. ; couv. ill. ; 18 cm. ; Classiques du XXe siècle n° 116 ; Bibliogr. p. 126 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-4844 (116)]
Mourot (Jean) : Remarques sur les Poésies d’Isidore Ducasse ; in Au bonheur des mots: Mélanges en l’honneur de Gérald Antoine ; Nancy ; PU de Nancy ; 1984 ; xxi ; 615 p. ; [MLA 1996]
Murphy (Steve) : Ducasse satyrique ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 60-67, 25 notes ; Subversion ducassienne du discours carcéral (surveiller et punir) par la blague, la parodie, le plagiat ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Nabe (Me) : La littérature de Lautréamont ; Infini (L’) ; France ; 1988 ; n° 23 ; p. 80-87 ; Le génie de Lautréamont aura été, pour l’auteur, de montrer la vanité de la littérature ; [Francis 96]
Nadaud (Alain) : ” Les Chants de Maldoror ” ou l’écriture et son pari ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 9-13, 2 notes ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Nadeau (Maurice) : The History of Surrealism ; traduction américaine de Richard Howard ; introduction de Richard Howard ; MacMillan Company ; New York ; 1965 ; [Library Inventory Report 1995]
Nathan (Lois Betty) : Le scripteur et ses signifiants en six chants, ou le miroir brisé de Maldoror : sémiotique pour Lautréamont ; Thèse de doctorat dirigée par Jean Peytard ; 1992 ; Université de Besançon ; Le problème en amont de cette recherche est le suivant : un être prend sa plume et écrit une oeuvre littéraire. Dans quelle mesure est-il possible de comprendre la raison d’être de son acte d’écrire, ce qu’il accomplit, par l’analyse du texte produit ? Les Chants de Maldoror, du comte de Lautréamont, présentent, par les modalités de leurs publications, un certain nombre de “traces scriptorales” suggérant qu’un projet d’écriture était mis en place. La question est posée concernant la nature de ce projet, comment il se caractérise, et dans quelle mesure il est possible de la découvrir par l’analyse de l’oeuvre. Notre démarche s’inscrit dans celle de la sémiotique littéraire. Nous nous servons de concepts venant de la linguistique et de la sémiotique pour analyser les six “chants” : chacun dans sa singularité et dans sa relation aux autres. Les éléments concernés comprennent la nature et les effets de la réécriture (trois versions du “chant premier”), le rôle du nom propre et de sa disparition, le fonctionnement du “verbal” et du “non-verbal” dans le texte aussi bien que des “zones d’énonciation” définies par Benveniste: “histoire” et “discours”. Le concept d'”entaille” : le moment dans le texte où se produit une “différence” ou distinction, est utilisé pour identifier les lieux textuels susceptibles de créer du sens. Il est ainsi établi que le projet du scripteur a requis sa propre insertion dans le texte jusqu’à ce que son écriture lui renvoie sa propre image-miroir. Apres l’anonymat des deux premières versions du “chant premier”, l’oeuvre est signée lorsque le projet est achevé (à la fin du “chant sixième), au moment où le texte reflète son “scripteur”. La signature pseudonyme, réécriture du titre, insiste sur cette réciprocité ; [TELETHESE 1996]
Nathan (Lois) : L’Acte d’écrire comme travail du langage et recherche d’identité ; in Bourquin-Jacques (préf.), Jacobi-Daniel (préf.), Newkumet-Robyn, Riguet-Maurice, Mélanges offerts à Jean Peytard, I & II ; Paris; Belles Lettres ; 1993 ; Annales Littéraires de l’Université de Besançon ; n° 502 & 503 ; 807 pp ; [MLA 1996]
Nathan (Lois) : L’Ecriture en son devenir ou l’insertion du scripteur dans Les Chants de Maldoror ; Dissertation Abstracts International, Ann Arbor, MI (DAI) ; 1991 ; May, 51:11, 3768A ; [MLA 1996]
Nathan (Michel) & Bellet (Roger) : Lautréamont, feuilletoniste autophage / Michel Nathan. suivi de Poésies et poétique / par Roger Bellet ; Seyssel (Ain) ; Champ Vallon ; 1992 ; 214 p. ; couv. ill. ; 21 x 16 cm ; Champ poétique ; Bibliogr. p. 211-214 ; ISBN 2-87673-142-8 ; Une nouvelle approche de l’oeuvre de Lautréamont, qui fait des Chants de Maldoror un feuilleton qui touche à l’essentiel : l’amour, la mort, le désir, la violence, les tabous, les manières de les vivre et de les dire ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [16-Z-34532]
Naudin (Marie) : Comètes de terreur: Maldoror de Lautréamont et Pierre de Blais ; Francographies : Bulletin de la Société des Professeurs Français et Francophones d’Amérique ; New York ; 1992 ; n° 61-66 ; [MLA 1996]
Navecth (Vincent) : Le palais de Maldoror ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; août-septembre, volume 64 ; n° 700-701 ; p. 78-85, 3 ill. ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Nesselroth (Peter W.) : Lautréamont’s Imagery (A Stylistic Approach) ; Librairie Droz ; Genève – Paris ; Histoire des Idées et Critique Littéraire, n° 96 ; 1969 ; Bibliographie ; [Library Inventory Report 1995]
Nesselroth (Peter W.) : Lautréamont : le sens de la forme ; Littérature ; n°17 ; février 1975 ; p. 73-83 ; Circularité de la fiction. Procédé de fiction qui s’inscrit dans les images. Œuvre discontinue et inclusive. Poésies et aphorismes
Nesselroth (Peter W.) : Des vi(d)es de Lautréamont ; Œuvres et Critiques: Revue Internationale d’Etude de la Réception Critique d’Etude des Œuvres Littéraires de Langue ; Tubingen (Allemagne) ; 1984 ; n° 9:2 ; p. 77-87 ; [MLA 1996]
Ohira (Tomohiko) : Langage, conscience, matière chez Lautréamont ; Language and Culture ; Hokkaido, Japan ; 1983; n° 4; p. 119-138 ; 1984; n° 6(1) ; p. 162-180 ; 1986 ; n° 10 ; p. 184-202 ; 1987 ; n° 12 ; p. 131-148 ; [MLA 1996]
Olivier (Jean-Michel) : Lautréamont : le texte du vampire ; Lausanne ; L’Age d’homme ; 1982 ; 186 p. ; 16 x 23 cm ; Cahiers Cistre n°12 ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [8-R-81625 (12)]
Ossola (C) : ” Un œil immense artificiel ” : il sogno ” pineale ” della scrittura (da Baudelaire a D’Annunzio e a Zanzotto) ; Lettere Italiane Firenze ; Italie ; 1983 ; volume 35 ; n° 4 ; p. 457- 479 ; Parcours des symboliques de l’oeil comme instrument de connaissances du monde intérieur. L’oeil du rêve chez B. ; Lautréamont et l’oeil-couteau des surréalistes : la descente intérieure, l’ascèse per infera, passe par un aveuglement- éblouissement, une blessure-ouverture. Se mettent en place deux stratégies d’écriture : l’oeil-oeuf du monde, microcosme incisé/tracé par l’écriture (L., Reverdy, les surréalistes) ; l’oeil d’Apollon, allégorie solaire de la connaissance (Huysmans, Nietzsche, Bataille). Le mythe de l'” oeil pinéal ” (Bataille), bifide à son tour (effraction/crevaison). Le cheminement poétique de Z. : l’auto-aveuglement, le non-savoir Souverain ; [Francis 96]
Oxenhandler (Neal) : Reflections on Literature and Value ; in Lyons-John-D. (éd.) & Vickers-Nancy-J. (éd.) : The Dialectic of Discovery: Essays on the Teaching and Interpretation of Literature Presented to Lawrence E. Harvey ; Lexington (USA) ; French Forum ; 1984 ; 192 p.; [MLA 1996]
Panaitescu (V) : Poètes français contemporains en version roumaine ; Oeuvres et Critiques ; Réception de la littérature Française en Roumanie ; France ; ISSN 0338-1900 ; 1988 ; volume 13 ; n° 1 ; p. 97- 111, 21 notes ; Lautréamont, Mallarmé, Saint-John Perse traduits en roumain ; [Francis 96]
Paulhan (Jean) : Jacob Cow, le pirate ou si les mots sont des signes ; Au Sans Pareil ; 1921 [Edition Daniel Oster]
Perrone Moisés (Leyla) & Rodriguez Monegal (E) : Isidore Ducasse et la rhétorique espagnole ; Poétique. Revue de Théorie et d’Analyse Littéraires Paris ; France ;1983 ; n° 55 ; p. 351-377 ; Rôle joué par Hermosilla, rhéteur et traducteur de l’Iliade dans l’oeuvre de Lautréamont. Traits particuliers d’Hermisilla dont on peut trouver la trace chez Lautréamont : quelques préceptes capitaux (concision, énergie…), éléments d’une stylistique normative, bon goût et mauvais goût. Carnavalisation du modèle, crétinisation et du lecteur et de ses sources opérées par Lautréamont ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Perrone-Moisés (L) & Rodriguez Monegal (E) : Lautréamont español ; Vuelta Mexico ; Mexique ; 1983 ; volume 7 ; N° 79 et 80 ; p. 4-14 et 30-33, 2 +2 fig. ; Etude de l’oeuvre de Lautréamont à partir de son bilinguisme et de l’intérêt particulier qu’il portait à la langue espagnole, à Homère (lu dans une traduction espagnole) et à la rhétorique (Arte de halar de J. Gómez de Hermosilla, traducteur de Homère) ; [Francis 96]
Perrone-Moisés (Leyla) : Les Chants de Maldoror de Lautréamont, Poésies de Ducasse ; Paris ; Hachette ; 1975 ; 95 p. ; 17 cm. ; Collection Poche critique. Poésie ; Bibliogr. p. 93-95 ; ISBN 2-01-002264-5 ; [BN 1996 Impr. [16-Z-14991 (26)] ; [Library Inventory Report 1995]
Peyrouzet (Edouard) : Vie de Lautréamont ; Paris ; Grasset ; 1970 ; 383 p. ; couv. ill. ; 21 x 13 cm ; Notes bibliogr. ; [BN 1996 Impr. [16-Ln27-89634] ; [Library Inventory Report 1995] ; réédition 1972 ; ISBN 2-246-15591-6 ; [Electre 1996]
Peytard (Jean) : Les Variantes de ponctuation dans le chant premier des Chants de Maldoror : Essai d’analyse exhaustive ; in Culioli (Antoine) (préf.) : La Genèse du texte: Les Modèles linguistiques ; Paris ; CNRS, Collection “Textes-et-Manuscrits” ; 1982 ; 175 p. ; [MLA 1996]
Peytard (Jean) : Syntagmes. 2, Enseignement du français oral, les structures variantes, Lautréamont, Apollinaire ; Paris ; les Belles lettres ; 1979 ; 311 p. ; fac-sim. ; 24 cm. ; Syntagmes n°2 ; Annales littéraires de l’Université de Besançon n°217 ; Recueil de textes extraits de diverses revues et publications, 1971-1977 ; Notes bibliogr. ; ISBN 2-251-60217-8 ; [BN 1996 Impr. [8-Z-34266 (217)]
Peytard (Jean) : Lautréamont et la cohérence de l’écriture : études structurales des variantes du chant premier des Chants de Maldoror ; Paris ; Didier-Erudition ; 1977 ; 255 p. ; 22 x 15 cm ; Orientations n°8 ; Bibliogr., 1 p. ; ISBN 2-208-03200-4 ; [Electre 1996] ; Contient la reprod. en fac-sim. des textes des éd. de Paris, Balitout, Quesnoy et Cie, 1868, et Bruxelles, A. Lacroix, Verboeckhoven et Cie, 1869 ; [BN 1996 Impr. [8-Z-39563 (7)]
Peytard (Jean) : Syngtames, enseignement du français oral, les structures variantes, Lautréamont, Apollinaire ; Paris ; Belles lettres ; 1979 ; 312 p. ; 25 x 16 cm ; Annales littéraires de l’Université de Besançon ; 217 ; [Electre 1996]
Philippe Soupault ; Scandéditions ; 1993 ; 224 p. ; 23 x 22 cm ; 2-209-06745-6 ; Présente tout le riche éventail de P. Soupault : le merveilleux poète qu’il fut, son rôle dans le mouvement dada et le surréalisme, mais aussi le romancier, l’essayiste, le chroniqueur de cinéma, le grand reporter, l’homme de radio, l’éditeur, l’ami des peintres, le compagnon spirituel de Rimbaud et Lautréamont.. ; [Electre 1996]
Philip (Michel) : Lectures de Lautréamont ; Paris ; Armand Colin ; 1971 [Edition Daniel Oster]
Pickering (Robert S E) : From Lautréamont to Ducasse : Language and the Search for Self-Expression ; French Studies ; Grande-Bretagne ; 1989 ; volume 43 ; n° 2 ; p. 163-181, 40 notes ; Etude de quelques aspects linguistiques et stylistiques du questionnement radical qui fait des ” Chants de Maldoror ” et des ” Poésies ” moins une irréconciliable dichotomie qu’un long cheminement conduisant à une perte de confiance dans la capacité expressive du langage ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Pickering (Robert S E) : Lautreamont’s Possible Pillars and Impossible Baobabs: Editorial Inaccuracy and Textual Potentiality ; French Studies Bulletin: A Quarterly Supplement ; Nottingham, England (FSB) ; 1989-1990 ; Winter, 33, 9-10 ; [MLA 1996]
Pickering (Robert S E) : Lautréamont-Ducasse: Image, Theme and Self-Identity ; Glasgow : Univ. of Glasgow French & German Pubs. ; 1990 ; 84 p. [MLA 1996] ; State Mutual Book & Periodical Service, Limited ; 1993 ; 0-85261-289-3 ; [InPrint 1995]
Pickering (Robert) : Des Chants de Maldoror aux Poésies : parcours et crise linguistiques chez Lautréamont ; Studi Francesi ; Turin (Italie) ; 1984 ; volume 28-2 ; n° 83 ; p. 303-308 ; Le problème du retour à un langage conventionnel et à une ” régénérescence morale ” des mots dans les Poésies, après la recherche destructrice d’un langage nouveau dans les Chants de Maldoror ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Pickering (Robert) : Lautréamont, Ducasse, thématique et écriture ; Paris ; Lettres modernes ; 1988 ; 198 p. ; 19 x 14 cm ; Situation n° 48 ; Bibliogr. p. 183-196 ; ISBN 2-256-90863-1 ; Etude des voies thématiques de l’imaginaire et de l’itinéraire structurel et linguistique du poète ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [16-Z-6438 (48)]
Pierre-Quint (Léon) : Le Comte de Lautréamont et Dieu ; Les Cahiers du Sud ; Marseille ; 1930 ; [Library Inventory Report 1995]
Pierssens (Michel) : Ducasse et Dolorès ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; mai-juin 1974 ; p. 438-446 ; Sur Dolorès de Veintimilla, poétesse équatorienne du XIXe siècle, suicidée en mai 1857, à l’âge de 27 ans. Mais Isidore Ducasse a-t-il connu l’histoire ? Les poèmes de Dolorès n’ont été publiés qu’en 1878
Pierssens (Michel) : Lautréamont et l’héritage du byronisme ; Romantisme ; n°7 ; 1974 ; p. 77-85 ; Sur les réécritures critiques de Byron par Lautréamont
Pierssens (Michel) : Lautréamont : éthique à Maldoror ; Lille ; Presses universitaires de Lille ; 1984 ; 213 p. ; couv. ill. ; 24 cm. ; Objet ; Bibliogr., 8 p. ; ISBN 2-85939-255-6 ; [BN 1996 Impr. [8-Z-51660 (7)]
Pierssens (Michel) : Maximes et ” Fusées “. Ducasse, Baudelaire, Flaubert, Nietzsche ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 53-59, 15 notes ; Dégradation de la maxime en pamphlet qui pourra prendre aussi bien la forme, privée, du journal que celle, publique de l’aphorisme. Comme Baudelaire, Flaubert, Nietzsche, Ducasse prépare la formulation d’une pensée de la ” décadence ” ; [Francis 96]
Pleynet (Marcelin) : Celui qui y croyait et ” l’autre ” : Bloy et Lautréamont ; Herne (L’) ; Léon Bloy ; France ; ISSN 0440-7237 ; 1988 ; n° 55 ; p. 362-367, 10 notes ; Sur la réception des Chants par Bloy (” Le Désespéré “, ” Le Cabanon de Prométhée “) par ce qu’il y retrouve de sa vocation prophétique et pour ce qu’elle justifie sa besogne de police transcendantale ; [Francis 96]
Pleynet (Marcelin) : Lautréamont politique ; Tel Quel ; printemps 1971
Pleynet (Marcelin) : Lautréamont ; Nouv. éd. ; Paris ; Seuil ; 1976 ; 192 p. ; 18 x 12 cm ; Microcosme/Ecrivains de Toujours n° 74 ; 2-02-000074-1 ; [Electre 1996] ; [Library Inventory Report 1995]
Polizzotti (Mark) : Lautréamont nomand ; London ; Alyscamps press ; 1994 ; 74 p. ; front. ; 23 cm. ; Bibliogr. p. 73-74 ; ISBN 1-897722-71-0 (erroné) ; [BN 1996 Impr. [8-Z-63471]
Ponge (Francis) : Lautréamont n’a pas cent ans ; Cahiers du Sud ; août 1946 [Edition Daniel Oster]
Pour le centenaire de Maldoror ; Duponchelle ; 1990 ; 80 p. : ill. ; 22 x 17 cm ; 2-87877-044-7 ; L’oeuvre de Lautréamont a été lue de diverses manières, voici l’analyse de la lecture critique de Bachelard ; puis, l’abord psychopathologique de l’oeuvre de Lautréamont et une réflexion sur la signification des poésies par rapport à celle des chants ; [Electre 1996]
Praz (Mario) : The Romantic Agony ; Oxford University Press ; Great Britain ; 1951 ; [Library Inventory Report 1995]
Rama (A) : José Martí en el eje de la modernización poética : Whitman, Lautréamont, Rimbaud ; Nueva Revista de Filología Hispanica Mexico ; Mexique ; 1983 ; volume 32 ; n° 1 ; p. 96-135 ; L’internationalisme et le syncrétisme culturels dans le modernisme de M. Etude de sa poétique dans son rapport à la modernité américaine (Whitman), et européenne (Rimbaud) : science et poésie, caractère visionnaire du poète, Je poétique, évolution vers un réalisme modéré et vers une ” poésie objective ” ; [Francis 96]
Randall (M) : Context and Convention. The Pragmatics of Literariness ; Poetics ; Pays-Bas ; ISSN 0304-422X ; 1985 ; volume 14 ; n° 5 ; p. 415-431 ; Bibl. 1 p. 1/2 ; Discussion de la possibilité d’une approche pragmatique de la littérature, en terme d’un éventuelle définition de la ” littérarité ” comme un mode spécifique de la communication textuelle. Examen de la fonction pragmatique du ” contexte ” (discursif et non-discursif) et du potentiel qu’il présente dans le contrôle de la réception littéraire. Le lien pragmatique entre contexte et texte est opéré par la notion de ” convention “, définie comme un procédé sémiotique de signalisation qui active des contextes de réception pour des textes particuliers que la lecture donne comme littéraires ; [Francis 96]
Raymond (Marcel) : From Baudelaire to Surrealism (De Baudelaire au Surréalisme) ; traduction américaine de G. M. ; Wittenborn, Schultz, Inc. ; The Documents of Modern Art, Vol. 10 ; New York ; 1949 ; [Library Inventory Report 1995]
Reed (Jeremy) : Isidore. A Novel about the Comte de Lautreamont ; Dufour Editions, Incorporated ; 1991 ; 150 p. ; 0-7206-0831-7 ; [InPrint 1995]
Riese Hubert (R) : La critique d’art surréaliste, création et tradition ; Cahiers de l’Association Internationale des Etudes Françaises ; France ;1985 ; n° 37 ; p. 213-227 ; La poésie, notamment la métaphore de Lautréamont, a servi de base et de justification à la critique d’art surréaliste ; [Francis 96]
Riffaterre (Michael) : Lecture intertextuelle du poème ; in Au bonheur des mots: Mélanges en l’honneur de Gérald Antoine ; Nancy ; PU de Nancy ; 1984 ; XXI ; 615 p. [MLA 1996]
Rimbaud & Cros & Corbière & Lautréamont : Oeuvres poétiques complètes ; éd. Alain Blottière, Pascal Pia, Michel Dansel, Jérôme Dancilhon ; préf. Hubert Juin ; Paris ; Laffont ; 1989 ; 952 p. ; 20 x 13 cm ; Bouquins ; 2-221-50129-2 ; Quatre faces d’un même visage : un Prométhée qui mettrait en question le feu même. Quatre solitaires, et qui moururent les quatre de solitude. Quatre écrivains de génie qui bafouèrent le génie de la langue.. ; [Electre 1996]
Rochon (Lucienne) : Le professeur de rhétorique de Lautréamont : Gustave Hinstin ; Europe ; Septembre 1966 [Edition Daniel Oster]
Rochon (Lucienne) : Le lycée de Pau et l’univers imaginaire de Lautréamont ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; mars-avril 1969 ; p. 252-261 ; Le décor du lycée a pu passer dans la description du bordel (III, 5). L’article se réfère au livre de Delfour Le Lycée de Pau (1890)
Rochon (Lucienne) : Lautréamont et le style homérique ; Paris ; Lettres modernes ; 1971 ; 80 p. ; 19 x 14 cm ; Archives des lettres modernes n°123 ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [16-Z-7249 (123)]
Rochon (Lucienne) : Le trajet de Mervyn ou le roman parodique de lui-même ; Littérature ; n°16 ; décembre 1974 ; p. 67-87
Rode (Henri) : Toutes les plumes du rituel. (suivi de) L’Univers séminal de Lautréamont ; Paris ; Librairie Saint-Germain-des-Prés ; 1974 ; 95 p. ; 19 cm. ; Poètes contemporains ; [BN 1996 Impr. [16-Z-14350 (57)]
Rodriguez Monegal (E) : Isidoro Ducasse, lector del barroco español ; Revista Iberoamericana ; Pittsburgh (USA) ; 1986 ; volume 52 ; n° 135-136 ; p. 333-360 ; A la lecture de Arte de hablar de Josef Gómez de Hermosilla (1826), Lautréamont a pris connaissance de la poésie baroque. Influence sur sa critique du romantisme. Relecture de Lautréamont au 20e s ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Romney (Jonathan) : Lautréamont’s oeuvre à venir: The Aesthetics of Deferment ; Paragraph: A Journal of Modern Critical Theory ; Oxford, England ; 1989 ; July, 12:2 ; p. 139-157 ; [MLA 1996]
Rousselot (Jean) : Présences Contemporaines (Poésie) ; Nouvelle Editions Debresse ; Paris ; 1958 ; travaux critiques sur Blake, Hugo, Nerval, Mallarmé, Corbière, Rimbaud, Lautréamont, Apollinaire, Breton, Eluard, Artaud, etc. ; [Library Inventory Report 1995]
Ruppert (Sibylle) & Robbe-Grillet (Alain) : Dessins pour Lautréamont ; Galerie Bijan Aalam/Natiris ; 1980 ; 036 p. ; 32 x 43 cm ; [Electre 1996] ; [Library Inventory Report 1995]
Saillet (Maurice) : Les Inventeurs de Maldoror ; préface de Jean-Jacques Lefrère ; Cognac (Charente) ; Le Temps qu’il fait ; 1992 ; 160 p. ; 20 x 13 cm ; couv. ill. ; ISBN 2-86853-147-4 ; Les étapes de la découverte de l’œuvre de Ducasse, suivies d’une défense du plagiat et de ce qui peut être considéré comme la première biographie de Lautréamont ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [16-Z-32938] ; d’abord publié dans Les Lettres nouvelles, n°14 à 17, avril-juillet 1954
Santivéri (Jean-Jacques) : Le pléonasme revendiqué. Réflexions préliminaires à une indispensable écoute psychanalytique des Chants de Maldoror ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 42-52 ; Réfutation des lectures proposées par MM. Faurisson, Soulié, Pleynet, et mise en évidence des incidences du bilinguisme de Lautréamont et de ses rapports avec la langue du père sur son oeuvre ; [Francis 96]
Scott (Anne S.) : Le récit des possibles. La comparaison, miroir des Chants de Maldoror ; Littérature ; n°17 ; février 1975 ; p. 56-72 ; La gangrène s’attaque à la comparaison comme à tout le livre. Le langage dit la coexistence des contraires
Sellier (Philippe) : Lautréamont et la Bible. Introduction à une recherche ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; mai-juin 1974 ; p. 402-418
Siganos (André) : Métamorphoses ” noires ” chez Lautréamont, F. Kafka et G. Orwell ; Arquipelago ; 1981 ; Jan., 3 ; p. 23-39 ; [MLA 1996]
Sivan (Jacques) : Le Beau en présence ou le Sexe à la mère Denis ; Paris ; Java ; 1992 ; 37 p. : ill. ; 21 x 13 cm ; 2-909951-00-6 ; Un texte qui, par sa forme autant que par son contenu, cherche à faire se côtoyer, et graviter dans un maelström dont le centre serait l’oeuvre de Denis Roche, des auteurs aussi différents que Joyce, Lautréamont et Poe ; [Electre 1996]
Sollers (Philippe) : Writing and the Experience of Limits ; Columbia University Press ; European Perspectives series ; New York ; 1983 ; Translated by Philip Barnard and David Hayman. Contient “Sade in the Text”, “Lautréamont’s Science”, etc. ; [Library Inventory Report 1995]
Sollers (Philippe) : Logiques ; Paris ; Seuil ; 1968 [Edition Daniel Oster]
Soulier (Jean-Pierre) : Lautréamont, génie ou maladie mentale ? ; 2è éd. ; Minard ; 1978 ; La Thèsothèque n°3 ; 167 p. ; ill. ; 22 cm ; ISBN 2-85210-002-9 ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [8-Z-48795 (3)]
Soupault (P) & Corsetti (Jp) : Une influence déterminante. Entretien avec Philippe Soupault ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 94-97 ; [Francis 96]
Soupault (Philippe) : Lautréamont / une étude par Philippe Soupault / Avec un choix de textes ; Paris ; Seghers ; Poètes d’aujourd’hui n°6 ; 1967 ; [Library Inventory Report 1995] ; Nouvelle éd ; 1973 ; 191-[12] p. ; ill., couv. ill. ; 16 cm ; Bibliogr. p. 183 à 191 ; [BN 1996 Impr. [16-Ye-6338] ; première édition : Editions des Cahiers Libres ; Collection Tendances, n° 7 ; Paris ; 1927 ; [Library Inventory Report 1995]
Steinmetz (Jean-Luc) & Guitton (E) (Présid.) : Du sarcasme à l’émerveillement. Un carré de lecteurs : Baudelaire, Ducasse, Jammes, Breton ; Revue d’Histoire Littéraire de la France ; France ; ISSN 0035-2411 ; 1989 ; volume 89 ; n° 5 ; p. 910-922, 42 notes ; Dans ” De l’essence du rire “, Baudelaire soumet Virginie à l’épreuve des caricatures. Ducasse dans ses ” Poésies ” repense l’économie du roman de Bernardin. Il en conteste la fin désespérante. Jammes trouve dans Virginie le modèle de ses héroïnes. Enfin, Breton dans l'” Amour fou ” évoque les ” mille impondérables Virginie ” auxquelles lui fait penser la végétation providentielle du jardin de la Oratava ; [Francis 96]
Succession Marcel Jean : livres et archives surréalistes, Arp, Breton, Jarry, Lautréamont, Tanguy… propriété d’un collectionneur privé, cadeau de Chagall à Krouchtchev, sa monographie illustrée avec dédicace et pastel original : vente, Paris, Drouot-Richelieu, salle 1, 13 juin 1994, commissaire-priseur, Me Claude Boisgirard ; Paris ; P. Berès ; 1994 ; Non paginé [8] p. en dépl. ; fac-sim. ; 28 cm + estimation des prix (1 p.) ; [BN 1996 Impr. [4-Delta-84500 (1994, 39)]
Sue (Eugène) : Latréaumont ; [Library Inventory Report 1995]
Taylor (Simon Watson) : Maldoror’s First Hundred Years ; London Magazine ; London ; 1969 ; Vol.9, Nos. 4 & 5) 100’th Issue, July/August ; p. 112-122 ; [Library Inventory Report 1995]
Techeira (Diego) : Lautréamont, “La Construcción Permanente” ; Solazul Ediciones ; Montevideo ; 2000
Teramoto (N) : La narration dans le ” Chant premier ” des Chants de Maldoror ; Gallia. Bulletin de la Société de Langue et Littérature Françaises de l’Université d’Osaka ; Japon ; ISSN 0387-4486 ; 1987 ; N° 27 ; p.11-19, 39 ; résumé en français ; Etude de l’identité du récepteur (tu) du discours ; [Francis 96]
Terramorsi (Jj) : L’autre ciel de Lautréamont ; Europe ; Lautréamont ; France ; ISSN 0014-2751 ; 1987 ; volume 64 ; n° 700-701 ; p. 105-112, 8 notes, 1 schéma ; Mise en regard du fantastique urbain de J. Cortázar (” L’autre ciel “) et du fantastique urbain ducassien ; [Francis 96]
Teston (Michel) : Lautréamont, névrose et christianisme dans l’oeuvre du poète ; 2e éd. rev. et corr. ; Antraigues ; M. Teston ; 1996 ; 125 p. ; 21 x 14 cm ; ISBN 2-9501967-7-2 ; M. Teston analyse le poète maudit par son texte, puisque l’inconscient est structuré comme un langage ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [16-Z-34768]
The Autobiography of Surrealism ; edited by Marcel Jean ; Viking Press ; New York ; 1980 ; [Library Inventory Report 1995]
Thut (Martin) : Le Simulacre de l’énonciation, stratégies persuasives dans Les Chants de Maldoror de Lautréamont ; Berne (Suisse) ; P. Lang ; 1989 ; 250 p. ; 23 x 16 cm ; 3-261-04135-8 ; Vise à fournir une lecture cohérente des Chants de Maldoror sur la base de la sémiotique littéraire élaborée autour de A.J. Greimas et de J. Geninasca ; [Electre 1996]
Tush (Peter) : Dali/Les Chants de Maldoror ; Salvador Dali Foundation ; St.Petersburg, Florida ; 1991 ; Contains all of the illustrations for the 1934 Skira edition ; [Library Inventory Report 1995]
Vaneigem (Raoul) : Isidore Ducasse et le Comte de Lautréamont dans les Poésies ; Belladona ; Barcelone ; 1978 ; article paru en 1956 à Bruxelles. 13 pages of text by Vaneigem who was later to become (with Guy Debord, Asger Jorn, etc.) one of the inner circle of the Situationists (Post-Cobra/Lettrist). Admiring Lautréamont’s “detournement” of media, they were responsible for the 1968 Paris riots ; [Library Inventory Report 1995]
Velikovskij (S) : [L’un des derniers révoltés du romantisme] (En russe) ; Voprosy Literatury Moskva ; Russie ; 1983 ; n° 2 ; p. 156-176 ; Après avoir présenté Lautréamont (éléments biographiques, entourage culturel), l’auteur définit le genre des Chants de Maldoror (une ” méta- réflexion ” ?), ainsi que leur structure (les trois lignes de développement de la composition). Il examine la thématique de l’oeuvre, ce qui lui permet d’éclairer la nature du lyrisme de Lautréamont. Etude des relations suivantes : Lautréamont. Les Chants… (points de vue du narrateur, du poète lyrique, de l’auto-analyste) ; Les Chants/un projet de livre ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Vernier (R) : A propos de Judée ; Sud Marseille ; Espaces de Lorand Gaspar ; France ; 1983 ; volume p. vol. ; n° spéc. ; p. 295-301 ; La connaissance de l’histoire, qui fait la trame de ce poème, est celle de la ” vérité pratique ” que Lautréamont voulait assigner comme but à toute poésie ; [Francis 96]
Verteuil (Eric) : Horreur à Maldoror ; Paris ; Fleuve noir ; 1987 ; 152 p. ; 18 x 11 cm ; Gore n°52 ; Pour lecteurs avertis ; ISBN 2-265-03639-0 ; [Electre 1996] ; [BN 1996 Impr. [EL 8-Y-14737 (52)]
Vincent (Marnix) : L’Aventure du sens dans les écrits de Lautréamont-Ducasse ; Le Langage et l’Homme: recherches pluridisciplinaires sur le langage ; Bruxelles ; 1972 ; Jan, 18, 59-63 ; [MLA 1996]
Viroux (Maurice) : Lautréamont et le docteur Chenu ; Mercure de France ; décembre 1952 [Edition Daniel Oster]
Walzer (Pierre-Olivier) : La Révolution des sept : Lautréamont, Mallarmé, Rimbaud, Corbière, Cros, Nouveau, Laforgue ; Neuchâtel ; A la Baconnière ; Paris ; Payot ; 1970 ; 64 p. ; portr. ; 15 cm ; Bibliothèque elzévirienne ; [BN 1996 Impr. [16-Ye-5862]
Winkelman (Klaus) : Lautréamont Impersonator ; Editions Naaman ; Collection Etudes, n° 7 ; Québec, Canada ; 1974 ; [Library Inventory Report 1995]
Winspur (Steven) : Lautréamont and the Question of the Intertext ; Romanic Review (The) ; New-York (USA) ; ISSN 0035-8118 ; 1985 ; volume 76 ; N° 2 ; p. 192-201 ; L’auteur passe en revue plusieurs définitions de l’intertexte (Barthes, Riffaterre, Culler), et souhaite faire échapper le terme à toutes les redondances théoriques pour souligner sa composante spécifiquement ” textuelle “, (distincte de toute allusion ou réminiscence littéraires) en prenant pour exemple le chant IV des Chants de Maldoror. Il y montre que l’interaction entre le texte et l’intertexte est une relation dans laquelle le texte (de façon parasitaire) fait vivre une logique qui fonctionne déjà dans l’intertexte lui-même ; [Francis 96] ; [MLA 1996]
Ziegler (Robert E.) : The Environment of Aggression in Les Chants de Maldoror ; Rocky Mountain Review of Language and Literature ; Boise (USA) ; 1983 ; n° 37:4 ; p. 173-180 ; [MLA 1996]
Zweig (Paul) : Lautréamont ou les violences du Narcisse ; Paris ; Lettres modernes ; 1967 ; 64 p. ; Archives des lettres modernes ; 74 ; [Electre 1996]
Câmara, Ruy: Cantos de Outono, o Romance da Vida de Lautréamont; Editora Record, Brazil, 2003; 458 p. – Traduit par: Marie-Hélène Paret Passos; Les Derniers Chants d’Autimne, La Vie Mysterieuse et Sobre du Comte de Lautréamont; 481 p; Book Surge Publishing – Amazon.com EUA 2009.
Filmographie
Terayama (Shuji) : Maldoror no uta (Les Chants de Maldoror) ; 1977 ; Terayama Productions ; Japon ; Interprètes : Keiko Niitaka, Yoko Ran, Momo Yaguchi, Susumu Ono ; 30′