Gabriel García Márquez e Mercedes Barcha, sua mulher, chegaando em Aracataca, em 2007. 10 anos após a morte do genial escritor, García Márquez (1927-2014), apareceu em abril deste ano pela Editora Record “A Caminho de Macondo” uma antologia que reúne contos e outros textos já publicados pelo escritor no início da sua carreira (1950-1966), nos quais as citações de Macondo ...
Leia Mais »Resenhas de Obras dos Autores
PLÍNDOLA, QUE COISIAS!!
Temos em mãos “Plíndola” uma parte importante do feudo poético do médico, ensaísta, tradutor e poeta, Pedro Henrique Saraiva Leão, membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Cearense de Medicina, da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia, da American Society Colon and Rectal Surgeons (EUA) e da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, dentre outras instituições. Tão intrigante quanto o neologismo “Coisias” ...
Leia Mais »O Insaciável Homem-Aranha, obra de Pedro Juan Gutiérrez.
Por um ideal sublime se justifica uma vida inteira. Caiu em minhas mãos “O insaciável homem-aranha”, quarto livro do cubano Pedro Juan Gutiérrez, publicado pela Cia das Letras há alguns anos. Ele ganhou a vida como cortador de cana, vendedor de picolés, mecânico de autos, soldado, instrutor de natação, locutor de brigas de galo, contrabandista, jornalista, e um dia se ...
Leia Mais »Prólogo para “ESTAÇÃO DA PALAVRA”, de Ubiratan Aguiar
Quiseram as circunstâncias e os céus conspiraram para que a locomotiva que conduz a bagagem intelectual de Ubiratan Aguiar fizesse uma parada na “Estação da Palavra”, esta, onde nos encontramos para darmos início a uma viagem sem pressa a tantas outras estações de sua vida. (Ruy Câmara) Apropositou-se-nos o azo de garimpar nas páginas memoráveis da Estação da Palavra; obra ...
Leia Mais »20 NAVIOS – OBRA DE RUY GUERRA
“20 Navios” do escritor Ruy Guerra, é um livro surpreendente, a começar pelo prefácio do Chico Buarque. O Chico norteia os leitores, quando o diz que Ruy Guerra é Alguém em Trânsito. Bela definição, exata definição para quem se deixa fluir por inteiro nas linhas de “20 Navios”, e se mantém intacto, numa proporção tão exata que chega a ultrapassar ...
Leia Mais »A ENGENHOSA LETÍCIA DO PONTAL, obra de CARLOS NEJAR
Especial para O Globo, por Ruy Câmara Letícia do Pontal, cavaleira andante que despertou a palavra e o terror! A engenhosa Letícia do Pontal, de Carlos Nejar. Editora Objetiva, 308 páginas. Homero narrou as batalhas dos gregos e troianos; Tito Lívio dos romanos; Joanot Martorell narrou as aventuras de Tirant lo Blanc, no tempo em que no céu só havia ...
Leia Mais »UM PARDAL NA JANELA, obra de ALBERTO COSTA E SILVA
O poeta, romancista, ensaísta, historiador e diplomata Albertoda Costa e Silva (1931), paulista de origem nordestina, considerado o maior africanólogo do país, recebeu os primeiros impulsos poéticos nos saraus do ventre materno. Herdeiro e órfão de um dos mais respeitados vates da literatura brasileira, ele tem no vulto do pai, Da Costa e Silva (1885-1950), um referente essencial e perene ...
Leia Mais »OS MORTOS NÃO QUEREM VOLTA, obra de AÍRTON MARANHÃO
O poeta e romancista Airton Maranhão, como amiúde já era esperado, inventou uma história que revela a vocação póstuma e maniqueísta da humanidade. A ação começa com a chegada do Padre Vitorino ao povoado de Sete Pedras, um lugar esquecido no mundo, que tanto pode ser um povoado miserável do Nordeste, como um cenário lautreamoniano. Serpente, que é odiado por ...
Leia Mais »IMPULSOS, obra da Sociedade Brasileira de Médicos e Escritores
Muito desabonaria este livro se omitisse do leitor que a inteligência literária dominante transformou o que se convenciona chamar de prefácio (texto que o autor faz fácil antes de começar a escrever sua obra) em espaço para reflexão pós. Portanto, no rigor do termo, não escrevo propriamente um prefácio, mas um posfácio, já que a obra está plenamente consolidada e ...
Leia Mais »LACRE DO SILÊNCIO, obra de JOSÉ TELLES
Selar com lacre a palavra é o estado de quem cala, mas quebrar o Lacre do Silêncio é uma condição infratora aos padrões da realidade agressiva e da vida ritualista que nos calha viver. Desde o aparecimento de Sermões de Pradaria a criação poética em José Telles vem se firmando como a instância de uma existência que almeja tudo, e ...
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