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AUTOR

Biografia

O romancista, dramaturgo, roteirista e sociólogo brasileiro, Ruy Câmara, nasceu em Recife e viveu a infância e a juventude em Fortaleza, estado do Ceará.

Antes de entregar-se à literatura, Ruy Câmara exerceu os mais diversos ofícios: instrutor mecânico Caterpillar, técnico em lubrificação de navios, locomotivas e máquinas de terraplenagem; agente exportador na América do Sul, Central, Caribe, Estados Unidos; e diretor de empresas multinacionais.

Formado em tecnologia mecânica, cursou engenharia operacional e mecânica, estudou filosofia e antropologia como autodidata, bacharelou-se em sociologia e especializou-se em dramaturgia para teatro, cinema e televisão.

Após as diversas viagens que empreendeu pelo mundo e de haver assimilado diversas culturas, em 1992, Ruy Câmara reuniu a família e anunciou que abdicaria definitivamente de uma promissora carreira empresarial para se dedicar exclusivamente à literatura.

Decorridos 11 anos de intensa concentração literária, sempre em convivência com autores e obras, em 2003 Ruy Câmara surpreendeu os núcleos intelectuais do Brasil com uma obra que o ocupou durante vários anos de pesquisas e de escrituras.

“Cantos de Outono, o romance da vida de Lautréamont” é seu romance de estreia na literatura, laureado como 1º finalista do “Prêmio Jabuti 2004, pela Câmara Brasileira do Livro; vencedor do “Prêmio Ficção 2004” pela Academia Brasileira de Letras, categoria Melhor Romance de 2004 e Prêmio de Melhor Romance Traduzido em 2009, concedido pela Asociatiei Scritorilor din Bucaresti à tradutora romena, Iulia Baran.

O autor vive temporadas no Brasil e no exterior, e sua obra, apontada pela crítica internacional como um clássico contemporâneo, foi traduzida, publicada e encontra-se disponível para os leitores de 68 países.

 

MINHAS INFLUÊNCIAS LITERÁRIAS

Os escritores de expressão Ibérica exerceram grande influência na minha formação intelectual e, consequentemente sobre o meu ofício literário. Começo a lista por:

  • Joanot Martorell (1413-1468): Autor do clássico catalão Tirant lo Blanc, republicado em 1490, é um dos meus referentes favoritos no gênero Romance de Cavalaria. Foi a loquacidade de Joanot Martorell o que me levou a romper com o hábito da pressa na literatura.

  • Gil Vicente (1465-1536):: Seduziu-me na juventude com a sua verve satírica, irônica e anárquica, sempre ridicularizando os hábitos da nobreza e do clero.

  • Luis Vaz de Camões (1524?-1580): Um épico nacional lusitano que consolidou a nossa portuguesa língua. Os Lusíadas, escrito em dez cantos de versos octossílabos, levou-me à Eneida, de Virgílio e também a Orlando Furioso, do poeta italiano Ludovico Ariosto.

  • Alexandre Herculano (1810-1887): Além de político, historiador, poeta e novelista português, Herculano era um liberal apaixonado, dedicando grande parte da sua vida aos trabalhos históricos, como um estudo sobre a famigerada Santa Inquisição (1854-1859) e sobre a História de Portugal. O Monge de Cister (1848), foi sem dúvida o seu romance mais forte.

  • Camilo Castelo Branco (1825-1890): Esteta da língua portuguesa, influenciou-me pelas sátiras mordazes, tendo como alvo a burguesia inculta e a classe média oportunista de todos os tempos.

  • Antero de Quental (1842-1891): Levou-me a um distanciamento com o romantismo umbilical e me aproximou da poesia de revolta, a qual Lautréamont é um precursor.

  • Eça de Queiros (1845-1900): Seduziu-me pelo realismo gracioso e pela irreverência da sátira contra o clero e a burguesia. É um dos maiores ficcionistas da língua portuguesa. O que me impressiona nele é o domínio estético do idioma e o vocabulário rico e bem-humorado.

  • Fernando Pessoa (1888-1935): Com seus heterônimos, cada um com sua personalidade e seu estilo, Pessoa é e será sempre fascinante e inspirador. Alberto Caeiro (com a realidade angustiante do cotidiano); Ricardo Reis (além da literatura tudo o mais é supérfluo); Bernardo Soares (minha pátria é minha língua); Álvaro de Campos (a sensação de que tudo é sonho).

José Saramago (1922-2010): José Saramago e García Márquez (1928-2014), entre os romancistas contemporâneos, são os grandes gênios do século XX e XXI. Donos de uma obra exemplarmente premiada com o Nobel da Literatura, ambos são, na minha opinião, os escritores que melhor abordaram o fenômeno literário e histórico com refinada ironia e compromisso com a arte.

REFLEXÃO

Viver, refletir e compreender o presente é onde mais longe quero chegar. Vivo plenamente a literatura, mesmo tendo a ciência e a política como outros universos de grande interesse. Este site é um espaço para reflexão e compreensão dos temas que no presente me dizem respeito, afinal, o presente é o meu tempo de expressão, o tempo único que tenho para não me omitir.


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