Biografia
O romancista, dramaturgo, roteirista e sociólogo brasileiro, Ruy Câmara, nasceu em Recife e viveu a infância e a juventude em Fortaleza, estado do Ceará.
Antes de entregar-se à literatura, Ruy Câmara exerceu os mais diversos ofícios: instrutor mecânico Caterpillar, técnico em lubrificação de navios, locomotivas e máquinas de terraplenagem; agente exportador na América do Sul, Central, Caribe, Estados Unidos; e diretor de empresas multinacionais.
Formado em tecnologia mecânica, cursou engenharia operacional e mecânica, estudou filosofia e antropologia como autodidata, bacharelou-se em sociologia e especializou-se em dramaturgia para teatro, cinema e televisão.
Após as diversas viagens que empreendeu pelo mundo e de haver assimilado diversas culturas, em 1992, Ruy Câmara reuniu a família e anunciou que abdicaria definitivamente de uma promissora carreira empresarial para se dedicar exclusivamente à literatura.
Decorridos 11 anos de intensa concentração literária, sempre em convivência com autores e obras, em 2003 Ruy Câmara surpreendeu os núcleos intelectuais do Brasil com uma obra que o ocupou durante vários anos de pesquisas e de escrituras.
“Cantos de Outono, o romance da vida de Lautréamont” é seu romance de estreia na literatura, laureado como 1º finalista do “Prêmio Jabuti 2004, pela Câmara Brasileira do Livro; vencedor do “Prêmio Ficção 2004” pela Academia Brasileira de Letras, categoria Melhor Romance de 2004 e Prêmio de Melhor Romance Traduzido em 2009, concedido pela Asociatiei Scritorilor din Bucaresti à tradutora romena, Iulia Baran.
O autor vive temporadas no Brasil e no exterior, e sua obra, apontada pela crítica internacional como um clássico contemporâneo, foi traduzida, publicada e encontra-se disponível para os leitores de 68 países.
MINHAS INFLUÊNCIAS LITERÁRIAS
Os escritores de expressão Ibérica exerceram grande influência na minha formação intelectual e, consequentemente sobre o meu ofício literário. Começo a lista por:
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Alexandre Herculano (1810-1887): Além de político, historiador, poeta e novelista português, Herculano era um liberal apaixonado, dedicando grande parte da sua vida aos trabalhos históricos, como um estudo sobre a famigerada Santa Inquisição (1854-1859) e sobre a História de Portugal. O Monge de Cister (1848), foi sem dúvida o seu romance mais forte.
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Fernando Pessoa (1888-1935): Com seus heterônimos, cada um com sua personalidade e seu estilo, Pessoa é e será sempre fascinante e inspirador. Alberto Caeiro (com a realidade angustiante do cotidiano); Ricardo Reis (além da literatura tudo o mais é supérfluo); Bernardo Soares (minha pátria é minha língua); Álvaro de Campos (a sensação de que tudo é sonho).
José Saramago (1922-2010): José Saramago e García Márquez (1928-2014), entre os romancistas contemporâneos, são os grandes gênios do século XX e XXI. Donos de uma obra exemplarmente premiada com o Nobel da Literatura, ambos são, na minha opinião, os escritores que melhor abordaram o fenômeno literário e histórico com refinada ironia e compromisso com a arte.
REFLEXÃO
Viver, refletir e compreender o presente é onde mais longe quero chegar. Vivo plenamente a literatura, mesmo tendo a ciência e a política como outros universos de grande interesse. Este site é um espaço para reflexão e compreensão dos temas que no presente me dizem respeito, afinal, o presente é o meu tempo de expressão, o tempo único que tenho para não me omitir.
PRÊMIOS LITERÁRIOS
Tenho o prazer de comunicar que minha tradutora romena, Iulia Baran recebeu o Premii Asociatia Scriitorilor din Bucuresti, pela tradução da obra, CÂNTECE DE TOMAÑA, de minha autoria, cujo título em língua portuguesa é “Cantos de Outono”, Editora Record. A solenidade de premiação ocorreu em Bucareste no dia 12 de outubro de 2009. În ziua de 15 septembrie 2009, Juriul Premiilor Asociatiei Scriitorilor Bucuresti, compus din: Eugen Simion, Dan Cristea, Alex Stefanescu, Tudorel Urian si Radu Voinescu, a hotarât laureatii premiilor pentru carti aparute în 2008. Sponsorii acestei editii sînt: Primaria Sectorului 2 Bucuresti – primar Neculai Ontanu, MKB Romextera Bank – presedinte Adrian Radu, si Revista Saptamîna Financiara – Director Gabriela Vînceanu-Firea. “Como autor da obra, sinto-me duplamente premiado, pela impecável tradução que circula nas terras do Conde Drácula e pelo reconhecimento internacional do talento da minha tradutora, Iulia Baran.
1º Finalista do “Prêmio Jabuti 2004, pela Câmara Brasileira do Livro
Prêmio Ficção – Melhor Romance de 2004, pela Academia Brasileira de Letras
Prêmio de Melhor Romance Traduzido em 2009, pela Asociatiei Scritorilor din Bucaresti.
Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015.
CERTIFICADOS
OPINIÃO DOS LEITORES
Written in lyrical prose, author Ruy Câmara has written a novel that transcends geography to embrace universal human truths. This is a must read for universal literature buffs, or for anyone who loves a great story well told.
(Amazon.com – USA)
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Les derniers chants d’automne vaccinent la littérature de la banalité.
(Revue Culture-Roumanie)
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It is a monumental novel, frightening and moving, which should be read and reread with care.
(Ziarul Financial Magazine)
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Ce roman m’a immédiatement enchanté. C’est la métaphore réelle du monde vrai dans lequel nous vivons. Un livre passionnant, fort et qui mérite une diffusion dans le monde entier.
(António Skármeta)
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The Last Songs of Autumn can already be considered as one of the leading novels to have appeared in this new millennium. Here is an extraordinarily well-written book, esthetically perfect, which can be appreciated and understood by all generations.
(Continente Magazine)
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THE LAST SONGS OF AUTUMN é um romance povoado de problemas e conflitos e abrange todos os caracteres humanos. O autor escreveu uma obra-prima literária, que fala a uma audiência internacional sobre o melhor e o pior da natureza humana. Combinando um bom equilíbrio entre a literatura, história e drama humano, Ruy Câmara estréia com uma história totalmente original e deslumbrante que irá agradar os amantes da literatura universal, bem como os leitores da histórica e épica saga ficcional. Escrito em prosa poética visual e hipnotizante, os leitores vão encontrar nesta obra extraordinária, muita coisa que irá cativar excitar e revigorar a sua imaginação. Ruy Câmara escreveu uma obra apaixonante, lírica e profunda, que fala de valores humanos universais, portanto, digna de um público internacional. Este é um romance que vai encantar os amantes da ficção literária e vai cativar a quem saboreia uma grande história bem contada. Cantos de Outono é uma leitura obrigatória para qualquer fã sério de ficção internacional.
(Amazon.com – USA)
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As a university professor (CUNY) I have often referred my students to biographies of outstanding personalities. Through biography the student learns about others while enhancing knowledge about himself. Reading novels and biography is an essential adjunct to understanding human psychology. It is no wonder that Ruy Camara, Brazil’s most prominent literary novelist, was awarded the prestigious Prize of Fiction for the best novel of 2004, by the Brazilian Letters Academy for his work, “The Last Songs of Autumn.” Dealing with the life of Isadore-Lucien Ducasse, who adopted the pseudonym of Count of Lautreamont, Camara delves deeply into this mysterious and impenetrable poet, lending insight into an extraordinary life. I was immediately captured and thoroughly engrossed by the opening chapters of this remarkable literary achievement, and remained so to the vary last pages. While others have attempted to portray the enigmatic Ducasse, only Camara has successfully illuminated our understanding of the poet. In reading this biographical novel you will be rewarded with an unforgettable literary experience!
Ed.D. Dr. James Schiavone, is professor emeritus of developmental skills at the City University of New York. He has authored three textbooks and five trade books as well as numerous articles in newspapers, magazines and professional journals. He is a noted authority in the psychology of reading.
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Hello, what an excellent knowledge in your web page listed here Site Oficial Ruy Camara. Regards, Hugh Bozich.
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Ao ler as primeiras páginas do romance de Ruy Câmara, eu confesso aos senhores que levei um susto. Levei um susto porque eu estava diante de um milagre, de um milagre apoiado não apenas no lado documental, mas também numa imaginação que trabalhava e elaborava arduamente a vida de um poeta que supúnhamos extraviada, que durou apenas 24 anos. Mas o mérito de Ruy Câmara, autor da obra, reside quase que numa total identificação com o pensamento de Lautréamont, porque em cima dessa parca documentação, na França ou em qualquer outro país, nunca se produziu nada que sequer possa ser de longe comparado a este romance prodigioso que temos em mãos. Muito mais do que qualquer historiador, do que qualquer autor ou crítico literário europeu, Ruy Câmara nos dá de Lautréamont essa visão de realidade, essa visão tangível, essa visão extremante palpável, e eu diria mesmo, abissal. O mérito maior é toda uma existência que é reinventada com maestria. Uma coisa qu e me fascinou desde o início, no que diz respeito à leitura de Cantos de Outono, é o seu tom reflexivo. O livro fascina porque Ruy Câmara não apenas resgata uma existência que se achava perdida, mas resgata também o pensamento de uma época e, sobretudo, o pensamento de um autor genial. Ele relata a dor desse autor como se a dor fosse em si próprio. Ele narra as suas perambulações por Paris, a sua visita frustrada a um Baudelaire afásico, relata a conversa imaginária com o espectro de Voltaire, no Panteão de Paris, e a tudo isso ele acrescenta a visão do seu talento inventivo. Eis o segredo do triunfo ficcional deste livro. A tudo isso Ruy Câmara confere uma veracidade romanesca espantosa. É desse modo que o romance da vida de Lautréamont, embora seja um livro longo, de quase 500 páginas, pode ser lido em apenas um hausto ou de um só fôlego, porque realmente se trata da vida de um poeta extraordinário…
Ivan Junqueira
Presidente da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 21/07/2003
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Caro escritor e amigo, Ruy Câmara,
Congratulo-me com seu sucesso, agora em vários idiomas, o que apenas reafirma a universalidade de sua obra. Cantos de Outono é atemporal e não tem pátria. Seu livro é uma história que pertence ao mundo.
Jason Stone, Fortaleza, novembro de 2010.
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Estou lendo devagarzinho como o texto de Ruy Câmara pede. Assim como quem bebe um vinho de uma safra especialíssima, sem pressa de tomar a última gota. Apresso-me em louvar o autor porque é admirável como ele, Ruy Câmara, se instala no reino do romancista: o reino da fabulação. As páginas lidas me autorizam a dar os meus parabéns pela obra. E que obra…
Antônio Torres
Escritor
Rio de Janeiro em 17/12/2003
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Seu livro “Cantos de Outono” será referido em minha conferência na ABL, dia 9 do corrente, ao falar de um poeta do mar, Vicente de Carvalho. Seu romance é extraordinário como pesquisa e como criação, comprovando o quanto Lautréamont está vivo. Estou orgulhoso de ser seu contemporâneo e agora irmão, pela centelha luminosa que vi em seu Cantos do Outono, de um Lautréamont redivivo, numa forma renovadora de biografia . Não se preocupe com o silêncio de alguns: é uma homenagem que lhe fazem sem saber. O tempo compensa todas as coisas e ninguém o engana. No dia 9 de setembro, lá na Casa de Machado de Assis, seu livro será referido. Com um abraço afetuoso e grato.
Carlos Nejar
Poeta, romancista e membro da ABL
Vitória, 01.09.2003
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Em Cantos de Outono, nada escapou ao lúcido olhar de seu autor. Ele guarda o ritmo da vida de seu personagem, cujo texto funciona como uma máquina fotográfica, captando flagrantes do seu cotidiano. Transporta-nos através de suas páginas ao centro culminante do romance, onde predomina o lirismo característico das mais belas composições literárias do romantismo, com riqueza de metáforas sinestésicas. E, assim, com uma linguagem irretocável, ele capta como ninguém os fragmentos de uma vida atormentada, que foi a de seu personagem. Trabalhando este material com a urdidura de uma obra de arte, Câmara soube como poucos elevar o romance aos momentos mágicos da criação literária. Destarte, com uma fantástica genialidade de criação, o autor biografa a vida em romance de Isidore Lucien Ducasse, autor de “Os Cantos de Maldoror”. É dessa proficiência do fazer literário que desponta o romancista, somente comparado aos grandes autores universais, tais como: Émile Zola, Gustave Flaubert.
Enfim, como dizia o jornalista inglês Oscar d’Ambrosio,”… existem certos autores privilegiados que merecem ser conhecidos e apreciados com um suave sorriso, uma confortável poltrona e uma xícara de chá.” Sem dúvida, em Cantos de Outono, em cada gole sorveremos uma página de um dos nomes menos conhecidos e mais talentosos desse século. Afinal, Ruy Câmara transforma o desafio da escrita em prazer de leitura, própria dos mestres da palavra. É uma obra de grande finura que versa sobre um tema pouco freqüentado, com penetração psicológica e trágica que confunde realidade com ficção, “é a literatura virada pelo avesso”.
Recomendo a leitura deste admirável talento, que será reconhecido em breve por todo mundo.
Zinah Alexandrino
Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, em 22/11/2004
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O livro de Ruy Câmara é verdadeiramente muito importante, não só pelo assunto,
mas também porque é um desses livros que você adora e eu gostaria de vê-lo
publicado nas melhores casas editoras. É um romance que vai muito além da vida ou
da biografia de um escritor e que contém muito mais, tudo narrado com um lirismo
e uma profundidade que havia tempo, muito tempo, que eu não via.
Mónica Herrero – Foreign Rights, Buenos Aires, 18.08.2003
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Inicialmente, saiba que eu conheci o seu livro quando o encontrei aqui em
minha casa. Estava procurando algo para ler, quando a sua obra, não sei
porquê razão, me chamou atenção. Tinha algo me dizendo que eu iria encontrar
algo de especial. Foi quando decidi começar a ler a sua obra. Como viajei
com meus pais, eu o lia durante todo o dia. Não tinha certeza se iria
realmente gostar do livro, pois achei que era mais uma biografia daquelas
bem cansativas. Todavia, quando continuei minha leitura,
percebi que havia me enganado. O modo como você aborda o suicídio na noite
de natal foi fantástico. Logo no início da obra, você consegue fazer com que
o leitor entre no ‘drama’ da personagem e sinta-se ali, no quarto, junto à
mãe do pequeno órfão de mãe.
Vivian Brasil, Fortaleza, 20.08.2003
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Eu tenho minhas opiniões sobre a leitura de Cantos de Outono, mas preciso destinar um tempo para escrevê-las. O principal é que gostei muito e que fiquei profundamente comovida pela “Paidéia” do livro, quer dizer, pelo que faz uma infância e adolescência sem a presença dos afetos dos pais, no caso de Ducasse. Deve ter sido terrível para o menino isso. Também gostei do panorama e do círculo literário da França à época e, sobretudo, da figura de Baudelaire, em especial. O banqueiro Darasse também é uma figura interessante no enredo.
Mónica Herrero, Buenos Aires, 05.09.2003
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Estou orgulhoso de ser seu contemporâneo e agora irmão. Sua crítica me seria muito importante pela lucidez que rareia entre nós e pela centelha luminosa que vi em seu Cantos do Outono, de um Lautréamont redivivo, numa forma renovadora de biografia . Não se preocupe com o silêncio de alguns: é uma homenagem que fazem sem saber. O tempo compensa todas as coisas e ninguém o engana. No dia 9 de setembro, lá na Casa de Machado de Assis, seu livro será referido. Com um abraço afetuoso e grato do,
Carlos Nejar, 05.09.2003
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Tenho em mãos um exemplar de seu belo livro “Cantos de outono”. Vou começar a lê-lo nesta semana mesmo. Você começa, com este romance, por onde muita gente termina. Mostrou de saída uma garra e um fôlego extraordinários. Uma estréia absolutamente vitoriosa. Meus parabéns. Fico feliz com o seu sucesso, meu caro Ruy.
Adriano Espínola, Fortaleza, 07.10.2003.
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Já li as primeiras páginas de Cantos de Outono e gostei muito do que vi. Uma narrativa densa, com uma linguagem definida. O narrador que você criou é seguro, tanto no trato das ações exteriores, como no da análise psicológica dos personagens. Ainda é cedo para dizer algo com mais consistência, mas já acho que o ponto de vista e a linguagem vão ser dois elementos muito importantes na sua narrativa. Vou continuar lendo o seu romance com muito prazer porque me interessei, desde a primeira página. Este é o grande mérito de um escritor. Mais adiante, quando eu terminar a leitura, mandarei mais notícias.
Paulo de Tasso Pardal, Fortaleza, 16.10.2003.
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Creio que no coração de todos os que têm apreciado o seu “Cantos de Outono”, ele sempre será importante, independentemente de qualquer decreto oficial. Mas agora eu sei que é um livro importante de “papel passado”. Cá entre nós, sua obra merece!
André Masine, Casa da Cultura, 16.10.2003
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Seu livro Cantos de Outono é muito delicado e denso. Um livro importante. Há partes excepcionais onde você demonstra alta sensibilidade e manejo exemplar da língua portuguesa. Outros momentos são nitidamente influenciados pela estrutura da língua francesa. Parece francês, ou melhor, lembra a versão em português de Proust, realizada por Mário Quintana. Espero ver sua próximas produções em breve.
Elaine Pauvolid, Rio de Janeiro, 16.10.2003.
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Você é um autor perfeito. Não só escreve um romance maravilhoso, como trabalha comercialmente a obra, porque sem dúvida, seu livro tem que chegar ao leitor, senão não se completa.
Luciana Villas Boas, Rio de Janeiro, 23.10.2003.
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Não me lembro de obra como a do senhor. Seu romance, Cantos de Outono, sem puxar
saco, é um marco. É muito diferente de tudo o que se vem publicando. A
matéria publicada no “O Rascunho” ficou uma beleza. Deve ter dado um trabalho
infernal. Isso de se isolar numa fazenda para escrever deve ser uma coisa muito boa,
um sonho para muitos.
Stênio Machado, Recife, 13.11.2003.
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Este foi, sem dúvida, o romance que mais profundamente me tocou nos meus 86 anos de vida literária. E reafirmo o que antes havia escrito: “Cantos de Outono” é uma obra monumental, aterradora e comovente. É envolvente e magistralmente bem escrita. Jamais esquecerei da leitura que fiz e refiz desse romance, de Ruy Câmara, um talento a serviço da literatura brasileira e universal do novo milênio.
Gerardo Mello Mourão / Rio de Janeiro em 17/12/2003
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Estou muito feliz com todas as noticias sobre o seu livro e você bem merece esse carinho de todo o povo brasileiro. Você é um ser humano formidável… Parabéns.
Neide Maganhas, 16.12.2003.
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À luz do “Cantos de Outono”, de Ruy Câmara, pode-se vivenciar, a cada página, aquela (hoje, tão rara!) conjunção espiritual do clássico ideal da unidade do Saber, invertendo-a: a unidade do Bem, do Belo e da Verdade. A habilíssima pena do Ruy invade a alma do leitor, arranca-o da condição de leitor e o eleva ou o degrada à própria existência, digna ou miserável, conforme os tempos e as consciências de cada um. Em O romance da vida de Lautréamont, há algo que assombra o que era de ser terno. Ler esse romance magistral, Cantos de Outono, assemelha-se àquela diligente consulta oracular hoje em desuso – o exercício sem desfaçatez do conhece-te a ti mesmo. Através daquilo que poderiam ter sido os dias de Isidore Ducasse, deslinda-se aquilo que poderão ser os nossos dias. A leitura se presta a vários alcances do Olhar: o leitor-hematófago se compraz em sugar das letras humanas a lição da brevidade da própria carne; o leitor-coruja há de argüir o estatuto da humanidade, prescindindo ou não de um Absoluto transcendente, e o leitor-águia, baixará seu vôo nas partes podres da existência humana. Seja como for, ler os “Cantos” fez-me sentir melhor e feliz! Quero dizer: ler o Ruy Câmara e, não o Isidore Ducasse! Eis as prestezas lógica, ética, e estética com que aquelas linhas- reais a propósito de nós e fictícias a propósito de Isidore Ducasse, podem alargar e aprofundar o nosso modo de ser, ora dilacerando-o, ora afagando-o, em boa medida, como bem compete ao exercício verdadeiro e nobre da Escrita, sobre cujos caminhos o nosso Olhar se exercita no mais verdadeiro de Nós.
Sylvia Leão – Doutora em Filosofia UFC / Fortaleza, 17/12/2003
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Ruy, não podíamos assistir “Encontrando Forrester” sem lembrar de você. Uma passagem em especial merece ser mencionada. Quando William Forrester está incentivando o jovem escritor a produzir, ele diz: “Por que o que escrevemos para nós mesmos é sempre melhor do que o que escrevemos para os outros?”
Para escrever, você tem que escrever, sem censura, sem razão, sem nada. Achei forte lhe ouvir na tela, na voz de Forrester. Lembro que quando fomos conversar sobre o processo de escrever, você me orientou exatamente neste sentido: Escreva, escreva, escreva… Queria muito ter a oportunidade de lhe ler em breve. Ainda sobre o filme, o aspirante escritor indaga ao mestre “De que adiantam todos os seus escritos se ninguém os lê?” Paradoxal é: se escrevemos para nós mesmos, qual o motivo de compartilharmos este resultado??? Acredito que o mais interessante para os leitores é participar de alguma forma de um processo que apenas poucos eleitos podem vivenciar com o escritor. Expressar-se através da literatura é um dom que torna mais aguda a percepção dos sentimentos e inexoravelmente desencadeará reações em quem lê. Reações imprevisíveis, inexplicáveis e indispensáveis. Jamal Wallace questiona mais uma vez: “Qual a sensação de ter um livro publicado?” Acho que neste ponto, Forrester faz menção aos críticos que ficam tentando interpretar metáforas imaginárias e decifrar a personalidade do autor a partir das suas estórias. Mas não foi por isso que ele parou.
Ele parou porque o livro passou a ficar maior do que ele. Era confuso e muito duro de compreender. Até que ele percebeu isso através daquele menino sonhador. Saí do filme com uma vontade louca de lhe escrever e de ler seus escritos que estão na gaveta, aguardando a hora da publicação.
Solange Lima, Nova Zelândia, 07.05.2001.
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Reservei este espaço para uma digressão necessária: que belíssimo texto. Que imagens perturbadoras você suscita quando denomina com palavras fortes o movimento desse leito de águas que escorre lentamente pelo meio do sertão. “O rio morto é obra da minha paciência”. Começa por aí. “hipérbole de miséria… tumba sórdida dos esquecidos” e vai tecendo um perfil desse rio de águas paralíticas” onde no fim só restam o lodo e a ” solidão do homem que foge do gosto salobro de uma tarde devorada pela fome”. Não é preciso dizer mais nada. O quadro pintado tem como cenário uma tarde cinzenta que cai. É triste e avassalador. Sua poesia vara por dentro do desalento dos homens que perderam a capacidade de acreditar porque sabem no fundo que ” a natureza nem sempre reabilita sistemas extintos”. Mas uma coisa é certa, ela bate na cara dos homens que poderiam mas nada fizeram para alterar o rumo das coisas.
Maurice Capovilla, Rio de Janeiro, 09.02.2001.
COPYRIGHT
© 2007, by Ruy Câmara
CANTOS DE OTOÑO: Novela de la vida de Lautréamont
CÂMARA, RUY
Título Original en Portugués:
CANTOS DE OUTONO, o romance da vida de Lautréamont
Copyrigth © Ruy Câmara, 2003
Lautréamont / Ruy Câmara – Rio de Janeiro: Record, 2003.
Ducasse, Isidore Lucien, 1846-1870 – Ficção
Romance brasileiro. I título
Primera Edición en castellano para todo el mundo:
CANTOS DE OTOÑO, Novela de la Vida de Lautréamont
Copyrigth © Ruy Câmara, 2007
Edigrabel, S.A. para La Otra Orila (Grupo Editorial Norma)
Impreso en Barcelona – España
Traducción: BASILIO LOSADA
Imagen de Cubierta: ALEJANDRO COLUCCI
Ilustración: DAVI JANUÁRIO
Preparación de Original: DAVI CÂMARA
ISBN 10 : 84-96694-47-X
ISBN 13 : 978-84-96694-47-7
Depósito Legal: M-26.489-2007
Impresión y Encuadernación: Brosmac, S.L.
Todos los derechos reservados y protegidos universalmente al autor.
El autor no permite la reproducción total o parcial de este libro sinsu permiso.
Informaciones sobre Derechos Autorales
COLECCIÓN: LA OTRA ORILLA
Editorial: EDIGRABEL, S.A.
RUSTICA / 459 pág. / 1ª edición.
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© 2003, by Ruy Câmara
CANTOS DE OUTONO, o Romance da Vida de Lautréamont
CÂMARA, RUY
ISBN-13:978-1456503550
ISBN-10: 1456503553
Título Original em Português: CANTOS DE OUTONO, o romance da vida de Lautréamont
Copyrigth © Ruy Câmara, 2003 – Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
Lautréamont / Ruy Câmara – Rio de Janeiro: Record, 2003.
Escrito de acordo com a ortografia vigente antes do acordo ortográfico
ratificado pelo Brasil em 2008.
Ducasse, Isidore Lucien, 1846-1870 – Ficção
Romance brasileiro. I título
Arte e imagen da capa: ALEJANDRO COLUCCI
Ilustración: DAVI CÂMARA
Preparación de Original: DAVI CÂMARA
Impresso nos USA:
Printed by CreatSpace
An AMAZON.COM COMPANY
Todos os dereitos reservados e protegidos universalmente ao autor.
O autor não permite a reprodução total ou parcial deste livro sem a sua autorização por escrito.
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© 2009, by Ruy Câmara
THE LAST SONGS OF AUTUMN, The Shadowy Story of the Mysterious Count of Lautréamont
CÂMARA, RUY
FICTION / BiographicalOriginally published in Portuguese
CANTOS DE OUTONO, o romance da vida de Lautréamont
Copyright © 2003 by Ruy Câmara
Lautréamont / Ruy Câmara – Rio de Janeiro: Editora Record, 2003. ISBN 85-01-06488-2
Ducasse, Isidore Lucien, 1846-1870 – Ficção
Romance brasileiro. I título
Book cover design: Alejandro Colucci
Literary Agent: James McSill
English translation copyright (c) 2007 by John Jensen
Printed in UNITED STATES OF AMERICA
All rights reserved to the author. No part of this book may be used or reproduced in any manner whatsoever without written permission of the Author, except in the case of brief quotations embodied in critical articles and reviews.
ISBN – 1-4392-5923-2
ISBN – 13:9781439259238
LCCN: 2009910532
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© 2009, by Ruy Câmara
LES DERNIERS CHANTS d’AUTOMNE: La Vie Mystérieuse et Sombre du Comte de Lautréamont
CÂMARA, RUY
Titre original en portugais:CANTOS DE OUTONO, o romance da vida de Lautréamont
Copyrigth © Ruy Câmara, 2003
Lautréamont / Ruy Câmara – Rio de Janeiro: Record, 2003.
ISBN 85-01-06488-2
Ducasse, Isidore Lucien, 1846-1870 – Ficção
Romance brasileiro. I título
Traduction: MARIE-HÉLÈNE PARET PASSOS
Art design de la couverture: ALEJANDRO COLUCCI
Illustration et préparation de l’original: GERALDO JESUINO
Imprimé aux UNITED STATES OF AMERICA
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ISBN 1-4392-6424-4
EAN 978-1-4392-6424-9
Tous droits réservés et protégés universellement pour l’auteur.
L’auteur ne permet pas la reproduction totale ou partielle de ce livre sans votre autorisation expresse.
Information sur les droits d’Autor:
RUY CÂMARA
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THE LAST SONGS OF AUTUMN, The Shadowy Story of the Mysterious Count of LautréamontCÂMARA, RUYFICTION / BiographicalOriginally published in Portuguese
CANTOS DE OUTONO, o romance da vida de Lautréamont
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Lautréamont / Ruy Câmara – Rio de Janeiro: Editora Record, 2003.
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Ducasse, Isidore Lucien, 1846-1870 – Ficção
Romance brasileiro. I título
English translation copyright © 2007 by John Jensen
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Romance brasileiro. I título
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CÂMARA, RUY
FICTION / Biographical
Originally published in Portuguese
CANTOS DE OUTONO, o romance da vida de Lautréamont
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Ducasse, Isidore Lucien, 1846-1870 – Ficção
Romance brasileiro. I título
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English translation copyright (c) 2007 by John Jensen
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Câmara, Ruy
The Last Songs of Autumn: The Shadowy Story of the Mysterious Comte de Lautréamont.
Ducasse, Isidore. 2. Compte de Lautréamont 3. Jensen, John 4. France—Biography I.
Printed in UNITED STATES OF AMERICA by iUNIVERSE PUBLISHING
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For information address:
Ruy Câmara
www.ruycamara.com.br
ruycamara@uol.com.br
ISBN: 978-1-4401-9906-6 (SC)
ISBN: 978-1-4401-9912-7 (HC)
ISBN: 978-1-4401-9907-3 (E-BOOK)
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